Existem pesquisas que apontam a elevação dos índices de stress, da violência e de problemas respiratórios, dentre outros, à carência de áreas verdes nas cidades. Os estudos apontam ainda a extinção de algumas espécies de animais, a alteração nos índices pluviométricos, as enchentes cada vez maiores, a deficiência na ventilação e a elevação da temperatura. Paralelamente, pesquisas apontaram índices mais elevados da temperatura, cerca de dez graus, em alguns bairros da Zona Norte da capital paulista em relação à Serra da Cantareira. Já no Morumbi, um dos bairros mais nobres e arborizados daquela capital, a diferença foi de apenas três graus.
Os dados são relevantes e precisam ser considerados por todos. Principalmente agora que estamos discutindo o Plano Diretor e a Lei de Uso e Ocupação do Solo do município de Santos. Considerando-se ainda que a recomendação da ONU é de doze metros quadrados de área verde por pessoa, a participação do COMDEMA - Conselho Municipal do Meio Ambiente nessas discussões é fundamental. O que deverá acontecer desta vez e de forma inédita, já que o assunto sempre foi discutido pelos conselhos do Desenvolvimento Econômico e do Desenvolvimento Urbano.
A expectativa é a de uma participação efetiva do COMDEMA. Sem radicalismo, o que serve para ambas as partes, mas responsável sob o ponto de vista ambiental. Afinal, é possível crescer sem se descuidar da questão ambiental. Basta estabelecer algumas compensações, uma delas é a criação de parques e ruas arborizadas. Outras compensações passam pelo aproveitamento da água da chuva, pela individualização dos hidrômetros, pelo aproveitamento da energia solar, pelo tratamento e reaproveitamento dos resíduos das obras, etc.
É certo que os custos ficarão mais altos. Mas nada justifica os custos ambientais, sociais e da saúde do nosso povo e do nosso planeta.
Os dados são relevantes e precisam ser considerados por todos. Principalmente agora que estamos discutindo o Plano Diretor e a Lei de Uso e Ocupação do Solo do município de Santos. Considerando-se ainda que a recomendação da ONU é de doze metros quadrados de área verde por pessoa, a participação do COMDEMA - Conselho Municipal do Meio Ambiente nessas discussões é fundamental. O que deverá acontecer desta vez e de forma inédita, já que o assunto sempre foi discutido pelos conselhos do Desenvolvimento Econômico e do Desenvolvimento Urbano.
A expectativa é a de uma participação efetiva do COMDEMA. Sem radicalismo, o que serve para ambas as partes, mas responsável sob o ponto de vista ambiental. Afinal, é possível crescer sem se descuidar da questão ambiental. Basta estabelecer algumas compensações, uma delas é a criação de parques e ruas arborizadas. Outras compensações passam pelo aproveitamento da água da chuva, pela individualização dos hidrômetros, pelo aproveitamento da energia solar, pelo tratamento e reaproveitamento dos resíduos das obras, etc.
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