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domingo, 29 de janeiro de 2012

ÁRVORE É POESIA...É VIDA...!

Alguém já disse que uma rua sem árvores é uma rua sem alma. Uma crítica, certamente, ao valor excessivo que se dá às obras realizadas pelo homem. E a árvore é uma obra divina! “Árvores são poemas que a terra escreve para o céu!” Escreveu o filósofo e poeta libanês, Khalil Gibran. Eu diria que uma cidade sem árvores é uma cidade sem alma, uma cidade sem vida.

Houve uma época em que as árvores eram adoradas. Eram consideradas verdadeiras divindades, sentimento substituído pelo sentimento de adoração ao ser humano. De lá para cá o interesse pelas árvores passou a ser o interesse financeiro. E o sentimento, o de verdadeira aversão. Árvore, na opinião da maioria das pessoas e de muitos dirigentes, prejudica a lavoura, prejudica o pasto, suja, quebra calçadas, danifica isso, danifica aquilo e por aí vai. Certamente desconhecem a sua importância na alimentação dos lençóis freáticos que formam as nascentes. Na redução do impacto causado pelas chuvas, evitando a erosão do solo, o assoreamento dos rios e as tragédias que vitimam milhares de pessoas todos os anos. Na absorção da água que volta à atmosfera, em forma de vapor, através da transpiração das folhas que ajudam na formação das nuvens. Na alteração do clima, tornando-o mais ameno - uma só árvore pode transpirar até 500 litros de água por dia -. Na redução do aquecimento através da interceptação solar pelas suas copas, criando ambientes mais agradáveis nas horas mais quentes do dia, fator que reduz o consumo de energia, reduzindo o gasto com refrigeração. Na diminuição da influência dos ventos fortes e na realização de uma verdadeira faxina no ar - estudos apontam a remoção de 1,2 toneladas/hectare de dióxido de carbono -. No processo que comprovadamente auxilia a manutenção da saúde e a recuperação de doentes, pesquisadores descobriram que uma substância produzida pelas árvores que as protegem do apodrecimento também beneficiam o sistema imunológico do ser humano. No Japão é costume pacientes caminharem no bosque, é o chamado “Banho de Floresta”. E por fim, desconhecem a importância das árvores na conservação da biodiversidade. Da vida de todas as espécies.

Num mundo regido por interesses puramente financeiros das minorias que ditam os rumos das decisões políticas, a única saída para a preservação das florestas e a incrementação da arborização urbana terá de ser financeira também. E aí o processo fica muito difícil, quase impossível. A não ser que as vantagens financeiras sejam direcionadas para a maioria da população, com políticas de incentivo às pesquisas direcionadas à geração de renda com a floresta em pé e da conscientização do cidadão de que o seu imóvel na área urbana será mais valorizado na mesma proporção em que a sua região for mais arborizada.

Para isso é necessário o comprometimento das ações governamentais com a vida e com a diminuição dos desníveis sociais. Algo muito difícil com o surgimento e a proliferação cada vez maior de políticos e governantes frouxos, corruptos e insensíveis.

sábado, 21 de janeiro de 2012

IMPACTOS AMBIENTAIS DOS FOGOS DE ARTIFÍCIO

Com relação à polêmica sobre os fogos de artifício, comungo com a indignação do leitor José Carlos de Oliveira e vou mais além. Antes é bom lembrar que os fogos de artifício surgiram há mais de 2.000 anos na China que é o maior produtor do mundo. O segundo maior produtor é o Brasil. Durante a queima de fogos, milhares de partículas de dióxido de carbono são lançadas na atmosfera. Além de liberar estrôncio, uma perigosa substância tóxica, pode provocar incêndios. As pesquisas mostram que após a queima de fogos próxima ao mar, a água do entorno fica poluída pelas substâncias tóxicas emitidas. Mas é no campo da poluição sonora que o impacto talvez seja maior. Assusta aves e outros animais, alterando seus comportamentos. Principalmente os migratórios. Os animais domésticos também sofrem muito. Há relatos de cães que se enforcaram na coleira por causa do barulho dos fogos e de gatos que simplesmente desapareceram. Isto tudo somado ao lixo deixado por milhares de pessoas nos eventos realizados nas praias, rios e lagos. É isso mesmo, rios e lagos. A moda está se espalhando, nas cidades que não têm praia é ali que as queimas de fogos são realizadas.

Diante de tantos problemas relacionados, o Comitê Olímpico Internacional estuda uma proposta para proibir o uso de fogos de artifício nas cerimônias de abertura e de encerramento dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos. Podem ser substituídos por shows de luzes e laser. Nada mais coerente já que os Jogos sempre defenderam a preservação do meio ambiente. Um outro motivo para a iniciativa do COI talvez tenha sido a morte de várias pombas que foram mal acondicionadas e outras queimadas ao serem soltas na abertura dos Jogos de Seul, em 1988. Junte-se a isso tudo a dificuldade de reciclagem do material. Tomara o exemplo do COI sirva de inspiração para os nossos governantes.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

BELEZA INVISÍVEL

Ao ver a Hebe Camargo completamente careca na capa de uma revista, pude perceber o quanto ela é bonita. Considerando o cabelo como a moldura do rosto de uma mulher, a beleza a que eu me refiro é a chamada beleza invisível. Resultado da empatia, da bondade e da compaixão que a pessoa desenvolve.
É pena que num mundo extremamente materialista, onde a marca, o valor e o brilho é que predominam, esses atributos não são valorizados. Quem não conhece ou conheceu alguém que transmite uma energia positiva? Alguém que sabe interpretar um gesto nervoso, um ombro caído, um tom de voz diferente? Pessoas assim são especiais, são iluminadas. Pessoas assim têm uma beleza que transcende o padrão de beleza imposto pela mídia.
Tive um amigo que já se foi mas que continua presente. Num momento difícil em que eu estava passando, o Lair pousou a mão no meu ombro e se ofereceu pra conversar. Só aquele gesto já era o suficiente. Mas ele foi adiante. Passando por dificuldades financeiras com a doença do meu pai, ele me apresentou ao gerente de um banco e se colocou como fiador de um empréstimo. O Lair foi e continua lindo!

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

MOBILIDADE URBANA: PRIORIDADES

O editorial intitulado "Ciclovia sob observação", publicado no último dia 13, no jornal A Tribuna, referente à ciclovia da Av. Ana Costa construída fora das especificações, provoca uma reflexão sobre o assunto. Uma reflexão sobre a prioridade das ações governamentais no contexto da mobilidade urbana. A realidade é que a prioridade, seja no âmbito federal, estadual ou municipal, sempre foi o automóvel. Um exemplo foi a construção da ciclovia da Av. Afonso Pena. Juntas, a ciclovia e a calçada para pedestres no centro da avenida devem medir no máximo 1 metro de largura. Ainda conseguiram a proeza de alargar a avenida.
É preciso inverter o processo melhorando o transporte público e de ter a coragem de construir as ciclovias dentro das especificações. Além de ampliar, nivelar e arborizar as calçadas. Nem que seja necessário estreitar ruas e avenidas, antecipando o caos total. Porque é isso que vai ocorrer, mais cedo ou mais tarde, com o financiamento público de veículos e com a construção de prédios com várias garagens por apartamento.
É um processo difícil, mas necessário. Verdade seja dita, o prefeito Papa vem sinalizando para essa inversão de prioridades. As próprias ciclovias, mesmo fora das especificações, deixam claro esse novo rumo. Um outro sinal foi a sua declaração de que o túnel ligando a Zona Leste à Zona Noroeste não é prioritário. Concordo. Seria mais uma obra cara e paliativa.
Na condição de pedestre e último da fila no rol de prioridades, aguardo ansiosamente as propostas sobre o assunto dos futuros candidatos.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

ABSURDOS AMBIENTAIS


Há alguns dias atrás, passando pela Linha Vermelha, em São Vicente, vi uma máquina fazendo a limpeza do canal que margeia aquela avenida. Posicionada no sentido bairro/praia, percebi que a máquina poderia destruir as mudas ainda pequenas de árvores plantadas naquele local. Falei com o operador sobre o assunto, o qual respondeu que a ordem era passar por cima se estivessem atrapalhando. Ainda sugeri que retirassem as mudas e as replantassem assim que o serviço fosse concluido. Ou então que posicionassem a máquina do outro lado. Ao passar lá no dia seguinte, pude ver com tristeza que várias mudas tinham sido destruídas.
Já na terça-feira, 10/12, uma árvore enorme estava caída na Praça da Biquinha, também em São Vicente. Ao ser questionado, um dos funcionários alegou que ela estava atrapalhando uma barraquinha que havia sido instalada recentemente. O que pode ser comprovado pela fotografia que ilustra o texto. Infelizmente, a nossa região, tão carente de áreas verdes, tem a maioria das suas praças ocupadas por barraquinhas de doces, igrejas, escolas e equipamentos esportivos.
Outro absurdo, cometido também com as nossas árvores, ocorreu na Praça dos Expedicionários, em Santos. Ao passar pelo local no sábado, 07/2, vi uma árvore ainda em desenvolvimento caída. Acionei por telefone o setor de Denúncia Ambiental, sendo prontamente atendido. Ao me dirigir à praça na segunda-feira, percebi de longe que a arvorezinha estava de pé. Confesso que senti uma sensação de alívio. O socorro funcionou! Sensação que logo foi substituída por frustração. Ao chegar próximo, vi que a planta estava apoiada por um tripé feito com pedaços de madeira de obra. O problema é que ao invés de amarradas, as madeiras foram pregadas no frágil tronco da arvorezinha.
Diz o sambista que "quem não gosta de samba, bom sujeito não é" . De olho nas eleições, eu diria que "quem não gosta de árvores, bom político não é".

domingo, 8 de janeiro de 2012

ÁRVORES: QUANDO A GENTE AMA, A GENTE CUIDA

Ao assumir a Secretaria do Meio Ambiente, o Profº Fabião lançou um programa de plantio de árvores próximo às escolas do município. O objetivo era envolver os alunos, o que foi feito, e fazer com que eles cuidassem das plantas. Tanto que não foram protegidas por gradis. Confesso que me empolguei e me ofereci como voluntário. No dia marcado, em frente à UME Prof. Leonardo Nunes, lá estávamos nós. Com a participação dos alunos, plantamos oito ou dez árvores na frente daquela instituição de ensino. Duas semanas após, todas estavam destruídas. Novas mudas foram plantadas e novamente foram destruídas. Segundo um morador do local, pelos próprios alunos.

Embora o secretário estivesse coberto de boas intenções, houve um erro de cálculo. As arvorezinhas deveriam ser protegidas por grades. É preciso considerar que as novas gerações estão interagindo cada vez menos com a natureza. Se não interagem, não conhecem. Se não conhecem, não amam. Se não amam, não cuidam. Composta pelo cantor e compositor Peninha e imortalizada por Caetano Veloso, a música Sozinho tem um trecho que diz: “Quando a gente ama, a gente cuida”.

Numa cidade tão impermeabilizada como a nossa, cujos moradores parecem ter aversão por árvores, a empatia pelas plantas não vai se desenvolver nas escolas tradicionais onde o que predomina é o cimento, o concreto e os bancos feitos de madeira, restos mortais de árvores..

sábado, 7 de janeiro de 2012

INCINERADORES DE LIXO

O secretário de Estado de Energia, José Aníbal, admitiu que falta muita informação a respeito do projeto de uma usina de tratamento e queima de lixo na Baixada. Segundo o secretário, até mesmo o pessoal da Agência Metropolitana (AGEM) não tem as informações adequadas. A constatação é preocupante, pois o assunto envolve recursos públicos e, principalmente, a saúde pública. Mas já que o secretário admite que há “muita desinformação”, gostaria que alguém bem informado sobre o assunto esclarecesse algumas dúvidas.

Por exemplo, não estaríamos contrariando a Convenção de Estocolmo, ratificada pelo Brasil, que recomenda a eliminação do uso de incineradores?

Considerando a produção de energia e de poluentes, não estaríamos desrespeitando a Lei Estadual nº 1563/78 que proíbe a instalação nas estâncias balneárias de indústrias que provoquem poluição ambiental?

Considerando que a geração de energia depende da eficiência da transformação do calor em energia elétrica e do poder calorífico do material incinerado, não estaríamos assim dificultando a reciclagem do plástico, da borracha, do papel e da madeira, resíduos de alto poder calorífico?

Considerando, segundo a Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP), que na produção de uma tonelada de latas de alumínio reciclado gasta-se cerca de 750 kw/h e que a mesma quantidade produzida com alumínio primário gasta-se cerca de 17.600 kw/h, não soa falso a propaganda de que uma das vantagens do incinerador é a produção de energia, já que o princípio é o mesmo para outros produtos?

Considerando ainda que um quilo de alumínio reciclado evita a extração de cinco quilos de bauxita (alumínio in natura) e que a reciclagem do papel reduz o corte de árvores, assim como a reciclagem de outros produtos evita mais agressões ao nosso planeta, não estaríamos prestando um desserviço ambiental?

Considerando que a saúde pública, o meio ambiente e o meio de subsistência dos catadores devem ser preservados e que os incineradores causam danos ambientais e à saúde, além de diminuir a quantidade de materiais recicláveis, será esta a melhor opção?


sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

PESCA PREDATÓRIA

Todos os dias eles estão lá arrastando redes. Estão tão próximos que da areia da praia é possível sentir o cheiro de combustível e ouvir o ronco dos seus motores. Refiro-me às dezenas de barcos pesqueiros que transitam próximo às nossas praias, estuários e ilhas. Quem caminha ou corre na orla pela manhã já deve ter notado.
Acontece que é exatamente nesses locais que ocorre o acúmulo de cardumes em época de desova, o que acaba incidindo numa grande quantidade de alevinos e indivíduos em desenvolvimento. Um dos indícios da ação predatória desses barcos é a quantidade de peixes pequenos que são mortos e descartados. Inclusive tartarugas e filhotes de leão-marinho. Existem alguns cálculos que apontam a morte de 7 kg de peixes e crustáceos em desenvolvimento para cada quilo de camarão capturado.
Segundo informações que obtive, a fiscalização cabe à Polícia Ambiental e ao Ibama. Não tiro a responsabilidade também da nossa Secretaria Municipal do Meio Ambiente. Instituições que devem exigir dessas embarcações a distância correta da costa, redes com as malhas adequadas e um equipamento de escape para tartarugas. Vou mais além, deveriam criar um programa que estimulasse os barcos pesqueiros a trazer para terra todo o lixo que vem preso nas suas redes.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

ÁRVORES EM EXTINÇÃO

A administração de Santos anunciou uma passagem de nível ligando a Rua Visconde de Farias, no bairro do Campo Grande, com a Rua Rio Grande do Norte, no bairro da Pompéia. No caminho tinha um abacateiro plantado ao lado da quadra onde acontecem as aulas para motociclista.
Saindo da adolescência, ainda pequena, a árvore entrou na sua fase adulta gerando dezenas, centenas de frutos da sua primeira fertilização. Mas nem isso foi suficiente para sensibilizar os donos da serra. Aquele ser vivo que em alguma época já foi considerada sagrada, foi impiedosamente abatida, trucidada, com os seus frutos caindo e rolando pelo chão. Fosse audível, o grito de terror daquela jovem mãe árvore ecoaria fundo no bairro do Campo Grande.
Em Maringá, no Paraná, uma avenida tinha de ser ampliada e no caminho tinha uma árvore que deveria ser removida. Deveria. O povo se manifestou contra, a árvore continua lá até hoje. O projeto da avenida foi alterado com a inclusão de um desvio. Em Porto Alegre, na Rua Gonçalo de Carvalho, a prefeitura aprovou um projeto para a construção de uma garagem vertical. O problema é que algumas árvores teriam de ser retiradas para a obra ser levantada. Um dos moradores, indignado, iniciou um movimento contra. O resultado foi o cancelamento do projeto. A seguir, iniciaram um outro movimento levando a Rua Gonçalo de Carvalho à categoria de Patrimônio Histórico e Ambiental. Hoje ela é referência internacional e fonte de divisas no turismo.
A dúvida que fica é se não daria para desviar a passagem de nível e evitar a derrubada da árvore aqui em Santos? Ou para removê-la e replantá-la em outro local, já que ela não era tão grande? E o Conselho do Meio Ambiente se posicionou a respeito?

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

OBRAS DESNECESSÁRIAS

Está acontecendo um movimento em prol da abertura do túnel ligando a Zona Leste à Zona Noroeste de Santos. Mais uma obra paliativa que só vai empurrar, talvez nem isso, o problema mais pra frente. Continuar a política de endeusamento do automóvel, de financiamento de carro pelo governo, é mais uma obra que quando ficar pronta já vai estar obsoleta.
As ações políticas têm de privilegiar a vida, o ser humano, e não o automóvel. E preciso ter a coragem de estreitar ruas e avenidas e alargar, nivelar e arborizar as calçadas. De ampliar a malha de ciclovias que têm de ser construídas dentro dos parâmetros recomendados e melhorar muito o transporte coletivo. Caso contrário, vamos esburacar o Planeta com túneis, impermeabilizar com ruas, avenidas e estradas asfaltadas e verticalizar com pontes, viadutos e rodoanéis e o problema só se agravará. Além de estimular o desmatamento das nossas florestas para a fabricação do carvão que vai alimentar os alto-fornos das siderúrgicas e sangrar e poluir o Planeta com a exploração do petróleo... Até o caos final e total...

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

EQUIPE CHUMBREGA: CAMPEÃ NA RAÇA E NA ELEGÂNCIA


Em 2010, escrevi um texto, publicado neste mesmo blog, intitulado "Desfile de modas ou premiação de atletas?". O motivo foi realçar a elegância das integrantes da Equipe Chumbrega na cerimônia de premiação do 25º Campeonato Santista de Pedestrianismo. Algumas participantes da equipe também se pronunciaram a respeito, entre elas a Ana e a Emília. Oportunamente, a Emília comentou que o treinamento diário propicia equilíbrio, desenvoltura e elegância. Arrematou, prognosticando: O ano que vem(em 2011) tem mais. E teve bem mais! Em 2011 a Equipe Chumbrega simplesmente alcançou o Vice-Campeonato. Considerando que a equipe campeã tem as atletas contratadas pela Prefeitura, as quais sequer treinam juntas, modéstia à parte, a Equipe Chumbrega foi a campeã. E à frente de outras equipes com estrutura de prefeituras. Tudo isso graças à garra, à determinação e à disciplina de cada um(a) do(a)s integrantes.
E na premiação final, em dezembro, tudo se repetiu novamente. A garra, a determinação e a disciplina foram substituidas pelo charme, pela beleza e pela descontração! Foi assim com a Maninha(3ª colocada da categoria 35/39 anos); com a Ana Maria(Campeã da categoria 40/44 anos e 6ª colocada no Geral); com a Celma(5ª colocada na categoria 40/44 anos); com a Zezé(Vice-Campeã da categoria 45/49 anos); com a Rosane(5ª colocada na categoria 45/49 anos); com a Celina(5ª colocada na categoria 50/54 anos); com a Maria Odete(Campeã da categoria 55/59 anos); com a Regina(3ª colocada na categoria 55/59 anos); com a Jô(4ª colocada na categoria 55/59 anos); com a Norma(5ª colocada na categoria 60/64 anos) e com a D. Odete(Campeã da categoria acima de 70 anos). No masculino, o Cláudio obteve a 5ª colocação na categoria 20/24 anos.
Na platéia, não menos elegantes, estavam a Vilma, a Ivonete, a Kety e o Fred. Todo(a)s, indistintamente, esbanjando charme. Respeito e orgulho são os sentimentos!

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

POLUIÇÃO SONORA NOS ÔNIBUS

Depois de um dia exaustivo, chovendo, voltar para casa o mais rápido possível era o que eu mais queria. Foram mais de quarenta minutos de espera pelo ônibus. Já tenso pela demora, ao entrar no coletivo lotado, abafado, paguei a passagem, cara por sinal, e me preparei para mais um teste de paciência, o trânsito caótico.
Como se não bastasse, um jovem sentado à minha frente aumentou o volume do som. Ele estava ouvindo um funk, cujo som retumbante penetrava fundo nos tímpanos dos passageiros. Logo a seguir, um som parecido ecoou no fundo do ônibus. Só que a letra era diferente, o som mais estridente e um grupo de jovens "cantava" junto.
Qualquer semelhança não é mera coincidência...

domingo, 1 de janeiro de 2012

CORRIDA DE “SÃO RISAL”

Ontem, 31/12/2011, no bairro do Macuco, aconteceu mais uma edição de uma das mais antigas, senão a mais antiga, corridas de rua da nossa região: A Corrida de “São Risal”.

Surgida no início da década de 60, segundo um dos seus organizadores atuais, o Paulinho, esta foi a 51ª edição da corrida que no início era uma sátira da famosa corrida de São Silvestre. Depois de tomarem uns goles a mais, os participantes davam início à prova. Durante o trajeto, muitos iam ficando pelos bares da região. Eram poucos os que conseguiam chegar. O primeiro recebia um troféu dos patrocinadores, os demais recebiam medalhas. Sendo que o último recebia um repolho. Além dos bares, talvez este fosse o outro motivo de desistência da maioria dos participantes.

Com o passar do tempo e com a conscientização de que esporte e álcool não combinam, muito pelo contrário, a prova foi recebendo corredores da região. Hoje o seu trajeto continua o mesmo, com saída e chegada nas imediações da Rua Santos Dumont com a Av. Siqueira Campos(Canal 4). Cerca de 1.800 metros, vencidos este ano na categoria geral masculina por: Gilmar Batista Oliveira(CAMPEÃO); Joaldo Costa Pinto(VICE-CAMPEÃO) e Ivan Celino da Silva(3º COLOCADO). E na categoria geral feminina por: Ana Maria Ribeiro dos Santos(CAMPEÃ/EQUIPE CHUMBREGA); Ana Francisca do Amaral(VICE-CAMPEÃ/EQUIPE CHUMBREGA) e Maria Margarida(3ª COLOCADA/EQUIPE C. 5). Os demais participantes foram agraciados com troféus até a terceira colocação nas respectivas categorias. O restante, com medalhas.

Uma prova tradicional, simples, que merece um pouco mais de atenção das autoridades para poder crescer. A comunidade de moradores e de corredores agradece o empenho do Paulinho em não deixar morrer mais uma tradição do tradicional bairro do Macuco.