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sábado, 19 de dezembro de 2009

FRACASSO EM COPENHAGUE

Não chegaram a lugar nenhum as discussões realizadas em Copenhague sobre mudanças climáticas. Já era previsto. Seja no âmbito internacional, federal, estadual ou municipal, o que prevalece é a voracidade destruidora do capitalismo. Destrói, com o seu poderio econômico, a dignidade dos "governantes" e como consequência aniquila o nosso Planeta. Ou alguém imagina que é o presidente dos EUA que dá a última palavra neste assunto. Não, não é. Lá, a palavra final vem da indústria bélica, da indústria do petróleo e da indústria automotiva. E se trouxermos a discussão para o nosso território, não é diferente. Estamos vendo os nossos Cerrados e a Floresta Amazônica sendo dizimados para a criação de pastos e da monocultura da soja. E nem por isso o brasileiro come carne de segunda por menos de R$ 10,00 o quilo. Muito menos soja. E se trouxermos o assunto para a nossa realidade, aqui em Santos as discussões sobre o Plano Diretor foram adiadas . Enquanto isso, os vários projetos para a construção de espigões estão sendo aprovados a toque de caixa. Nossa cidade está sendo violentamente verticalizada, cimentada e asfaltada.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

CIDADÃOS NA RUA

Moradores de rua ou cidadãos na rua? Guardadas as proporções, é o mesmo que "meninos de rua". O correto seria "meninos na rua". E a pergunta que se deve fazer é por que ambos estão na rua? Quais os motivos que os levam a viver na rua? Os primeiros, quase que na sua totalidade, são vítimas do álcool. Droga que aniquila a saúde, a autoestima e desagrega as famílias. As consequências são adultos, meninos, famílias inteiras na rua. Um outro agravante, bem lembrado pelo coordenador do Fórum da Cidadania, Uriel, é o fator Pré-Sal. Na minha modesta opinião, há muito ufanismo em torno do assunto. Muita propaganda. E mesmo que tudo o que estão anunciando se concretize, a prioridade de emprego é para os mais qualificados. O problema é que a propaganda excessiva já está atraindo muita gente sem qualificação profissional. Foi o mesmo fenômeno que ocorreu em Macaé. Sem moradia, surgiram as favelas. Sem emprego, surgiram as atividades informais, o tráfico, a violência, etc...etc...

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

"A ERA DO COMBUSTÍVEL FÓSSIL JÁ ERA..."

Quem tem coragem de questionar o ufanismo em torno do pré-sal? Será que não estão exagerando na propaganda? Afinal, o petróleo se encontra a uma profundidade em torno dos 7 mil metros. Infelizmente é essa a realidade. Com isso o álcool da cana está sendo esquecido e os usineiros já estão chiando. As pesquisas sobre o álcool da celulose, muito mais eficiente e presente em qualquer capim, estão sem receber recursos(declaração do coordenador do grupo de pesquisadores da UNICAMP). E o carro elétrico? Cuja infraestrutura e fabricação já receberam sinal verde na Europa, nos EUA e no Japão. Neste país os carros elétricos já estão sendo produzidos e comercializados. O que deixa claro que a demanda por combustíveis fósseis será menor no futuro. O que também deixa claro que o preço deverá cair. Resta aguardar a extração do "nosso petróleo" lá dos "cafundós" do oceano, do sal e da terra pra sabermos o quanto vai custar o barril e o litro da gasolina.
Para se ter uma ideia, o aluguel diário dos equipamentos que vão fazer a perfuração inicial custa cerca de 500.000 dólares. Outro obstáculo tecnológico e financeiro são os dutos que conectam os poços às unidades de produção na superfície. Calcula-se que cada metro desse duto custe aproximadamente 1.000 dólares. Cada conjunto de dutos é conhecido como riser. E cada plataforma para ser conectada tem de ter entre 20 e 50 risers. Com um pouco de ginástica mental não é difícil calcular o valor de cada riser.
E a plataforma petrolífera que tem um tempo de fabricação muito longo? Esta então , além de pesar cerca de 63.000 toneladas, pode custar mais de 400 milhões de dólares. Se considerarmos no cálculo do preço o custeio do gigantismo da Petrobrás, a batata assa de vez. Dizem que só o Departamento de Relações Públicas desta empresa é maior do que muitas multinacionais.