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sexta-feira, 16 de julho de 2010

NOSSA TAREFA

Capacidades são inatas, nascemos com elas. Falo das capacidades de força, de velocidade, de flexibilidade, de reação, etc. Na realidade, elas são o alicerce das habilidades. E devem ser desenvolvidas, principalmente na infância, através de atividades lúdicas. Aos pouquinhos tais atividades devem evoluir para alguns jogos, sempre preservando as características lúdicas. Não existe uma idade definida, mas há um entendimento de que a partir dos 10 ou 11 anos de idade a criança já pode iniciar a prática de uma modalidade específica. É quando as habilidades serão aprendidas e desenvolvidas, juntamente com as regras.
No decorrer da minha vida profissional, tive várias experiências. Uma delas teve a ver com a questão da atitude, da determinação. Por exemplo, alunos com capacidades e habilidades acima da média mas que hesitavam diante das dificuldades. Os resultados eram sempre sem muito brilho. Ao contrário, também tive alunos sem as mesmas capacidades mas que conseguiam resultados muito mais expressivos. Eram determinados, tinham atitude. Resolvi assim incluir este fenômeno no rol das capacidades, batizando-o de "capacidade de atitude". E conclui que esta capacidade deve ser desenvolvida também na infância e na juventude. De preferência, envolvendo também a família. A ideia é estabelecer um programa de tarefas viáveis, impondo aos poucos algumas pequenas dificuldades e elogiando quando forem concluidas. O objetivo é despertar e fortalecer em cada criança, em cada jovem, a capacidade de atitude. Tarefa difícil numa sociedade castradora e opressora. Mas é a nossa tarefa.

terça-feira, 13 de julho de 2010

AS ÁRVORES TAMBÉM PROTEGEM A SAÚDE

Por Anahad O'Connor
The New York Times

No verão, alergias e a promessa do ar condicionado tendem a levar as pessoas a lugares fechados. Mas para aqueles que conseguem suportar o calor e o pólen, passar mais tempo junto à natureza pode ter alguns efeitos surpreendentes à saúde. Numa série de estudos, cientistas descobriram que, quando as pessoas trocam suas “prisões” de concreto por algumas horas em ambientes naturais – florestas, parques e outros locais com muitas árvores –, elas apresentam um aumento na função imunológica.

A redução do stress é um fator. Mas os cientistas também associam isso a phytoncides, químicos transportados pelo ar emitidos pelas plantas para protegê-las de apodrecer e dos insetos, e que aparentemente também beneficiam os humanos.

Um estudo publicado em janeiro incluiu dados sobre 280 pessoas saudáveis no Japão, onde a visita a parques naturais para efeitos terapêuticos se tornou uma prática popular chamada de “Shinrin-yoku”, ou “banho de floresta”. No primeiro dia, algumas pessoas foram instruídas a caminhar por uma floresta ou área arborizada por algumas horas, enquanto outras caminharam pela cidade. No segundo dia, inverteram as atividades. Os cientistas descobriram que estar entre plantas produziu “menores concentrações de cortisol, menor frequência cardíaca e pressão arterial”, entre outros aspectos.

Vários outros estudos mostraram que visitar parques e florestas parece aumentar os níveis de leucócitos. Num estudo de 2007, homens que fizeram caminhadas de duas horas numa floresta por dois dias tiveram um aumento de 50% nos níveis de linfócitos. Outro estudo descobriu um aumento nos leucócitos, que durou uma semana, em mulheres expostas a phytoncides do ar da floresta.

Segundo estudos, a exposição ao verde parece beneficiar a saúde.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

ANTÍDOTOS CONTRA A VIOLÊNCIA

O Fórum da Cidadania de Santos está promovendo uma discussão sobre segurança. O tema é: Que segurança queremos? Particularmente, entendo que este tema leva a um outro tema: Como acabar com tanta violência?
A triste realidade é que estamos vivenciando um período de extrema violência. Através da televisão, do rádio ou dos jornais, o que mais se vê, se ouve ou se lê é sobre violência. Crimes bárbaros, personagens frios, sem sentimentos, estão se tornando rotina. Banalizados, acabam anestesiando a população que já não se comove mais. Diante de tantas ocorrências, cabem algumas perguntas. Quais os motivos de tanta violência? Materialismo em excesso? Falta de religiosidade? Competitividade excessiva?
Acredito que todos os motivos colaboram para o agravamento do problema. Vivemos numa sociedade extremamente materialista e competitiva até na religião. E não vejo outra saída a não ser através da educação. A educação teórica e prática da empatia, da compaixão, da fraternidade e do amor.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

PÁTRIA DE CHUTEIRAS

Voltando ao assunto "Pátria de chuteiras", alardeado pelo Dunga à epoca da convocação, torno a repetir que sou visceralmente contra esse tipo de discurso. Faz lembrar a fase da ditadura, quando o futebol era usado para a manipulação do povo. A verdade é que hoje não é muito diferente, só que o foco é outro. Não só o futebol, mas também os outro esportes são utilizados como ferramenta política. Os investimentos, ao contrário do que determina a nossa Constituição, são voltados para o desporto de alto rendimento e para a realização dos mega-eventos. A base, o desporto educacional, continuam a ver navios. O que serve também para rechear os cofres de muita gente. Superfaturamento, comissões e o cacete a quatro, rolam indiscriminadamente. Um exemplo foi a realização do Pan no Rio de Janeiro. Várias irregularidades foram apuradas pelos órgãos responsáveis pela fiscalização. Uma delas, veiculada na mídia, foi a descoberta de cerca de 250 aparelhos de ar condicionado ainda nas caixas sem uso. Isso ao final da competição. Mas a herança mais dolorosa foram os equipamentos que foram construídos e que se encontram subutilizados. Caso do parque aquático Maria Lenk, do Engenhão, do Ginásio Multiuso, etc.
Imaginem o que vai acontecer com a realização da Copa no Brasil! E das Olimpíadas! Enquanto isso a base...ora a base...

sábado, 3 de julho de 2010

AINDA A COPA

Embora seja contra esse papo de "Pátria de chuteiras" alardeado pelo Dunga, e visceralmente contra a propaganda que ele e seus comandados fizeram de uma determinada marca de cerveja, confesso que fiquei triste com a derrota da Seleção Brasileira para a Holanda. Mas o que me deixou mais triste ainda foi a gozação dos argentinos. Um jogo atípico foi a derrota de Gana para o Uruguai. Foi uma tremenda injustiça. Aquele tipo de penalty durante o tempo normal deveria ser considerado gol e o jogador expulso, a bola ia entrar. É diferente de um carrinho maldoso dentro da área sem risco iminente de gol. Gana merecia passar para a outra fase. Mas a vingança tarda mas não falha. E ela não tardou muito, só um dia. E que dia! A Alemanha tascou um "chocolate" na Argentina: 4 x O. Enfim, alegria! A seguir, outra injustiça. Com todo respeito à Espanha, o Paraguai merecia no mínimo ir para a prorrogação.
Demorou pra pintar algumas emoções nessa Copa...