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domingo, 20 de setembro de 2009

DEMOLIR PARA PLANTAR ÁRVORES

Na cidade de São Paulo já existem estudos visando a demolição de prédios antigos e degradados, obras inacabadas e de obras que com o tempo tornaram-se obsoletas, para a permeabilização do solo e o plantio de árvores. Tudo isso para tornar mais humana, agradável e minimizar os problemas com enchentes numa cidade extremamente verticalizada, imperbeabilizada e quente. Aliás, essa é uma prática que já está acontecendo em alguns países.
Fiz esse comentário para abordar um assunto discutido recentemente na Câmara de Santos. Foi votada e aprovada a proposta do Executivo de vender um terreno público localizado em um dos bairros mais nobres da cidade. O argumento de alguns vereadores que defenderam a proposta foi de que o terreno está servindo para descarte de lixo, que o formato do terreno dificulta a construçào de qualquer tipo de obra, etc. Já os dois opositores foram enfáticos em acusar o preço extremamente baixo em relação aos preços de mercado. Um deles comentou sobre o lucro que a empresa compradora e proprietária dos terrenos ao lado terá com a anexaçào dessa nesga de terra para a expansão do seu projeto de construçào.
Entendo, até pela ínfima arborizaçào existente na área insular do município, que deveríamos plantar árvores naquele terreno. Naquele e em todos os outros que puder ser feito. Uma cidade com os seus edifícios cada vez mais altos e sem a necessidade de contrapartidas ambientais, com o surto de casas sobrepostas sem espaço algum permeável e com as suas praças sendo ocupadas por igrejas, escolas e equipamentos esportivos, definitivamente não está sendo planejada para o futuro. Pressinto que não muito lá na frente vamos ter que demolir para plantar árvores.

ÁRVORES

A Prefeitura de Peruíbe pretende plantar a maior quantidade de árvores em 40 segundos num só dia. E o dia escolhido não poderia ser outro, 21 de setembro, o Dia da Árvore. A ideia é fazer constar no Livro dos Recordes, assim como fez o município de Maringá no Paraná. Lá, em um só dia, plantaram mais de vinte mil árvores. Fato que envolveu toda a sociedade, propiciando um amplo projeto de arborização daquele município. Governo, empresários e população envolvidos, não houve maiores problemas para tocar o projeto. Um exemplo foi a parceria com a empresa fornecedora de energia elétrica. Para acabar com uma das agressões mais violentas cometidas contra as árvores, a empresa substituiu toda a rede convencional de transmissão por redes compactas. Estas, além de terem um custo de manutenção bem mais em conta, evitam as terríveis podas em “V”, verdadeiras mutilações.
Ao contrário do que dizem, não são as árvores que prejudicam a rede elétrica. É a rede elétrica que prejudica as árvores. Com a nova tecnologia de redes compactas, as podas ficam limitadas a um pequeno vão, o suficiente para passar o cabo. Outras agressões também são cometidas e não são poucas. Árvores com os seus troncos pintados com cal, árvores em pontos de táxi com pregos fincados em seus troncos para pendurar sacos de lixo, podas fora de época e sem as ferramentas certas e os cuidados para evitar a infestação de agentes nocivos, podas de raízes, etc...etc...

sábado, 19 de setembro de 2009

RECURSOS DO PRÉ-SAL

Existem estudos que comprovam que é perfeitamente viável financeiramente(com os novos recursos do pré-sal, então...) o pagamento de R$ 1.000,00 anuais por hectare de mata preservado. Ação que estancaria quase que imediatamente o desmatamento da Amazônia. Ação idêntica poderia ser implementada nas áreas urbanas, com parte dos recursos beneficiando(o que poder ser através da isenção de impostos) quem mantiver áreas(quintais) arborizadas com vegetaçào primária ou secundária. Aliás, a Lei da Mata Atlântica diz que áreas preservadas são de interesse público. Paralelamente, poder-se-ia construir escolas ambientais, em áreas preservadas, dotadas de alojamento, refeitório, laboratório e de equipes técnicas e de segurança. Tais escolas receberiam periodicamente alunos das escolas da região, os quais, em contato com a natureza, participariam de várias pesquisas afins. A ludicidade e o espírito de aventura propiciado por alguns dias em meio à natureza seria inesquecível e enriquecedor para todos. Certamente esses alunos jamais esqueceriam essa experiência, fato que os transformaria naturalmente em defensores do meio ambiente.