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terça-feira, 8 de dezembro de 2009

"A ERA DO COMBUSTÍVEL FÓSSIL JÁ ERA..."

Quem tem coragem de questionar o ufanismo em torno do pré-sal? Será que não estão exagerando na propaganda? Afinal, o petróleo se encontra a uma profundidade em torno dos 7 mil metros. Infelizmente é essa a realidade. Com isso o álcool da cana está sendo esquecido e os usineiros já estão chiando. As pesquisas sobre o álcool da celulose, muito mais eficiente e presente em qualquer capim, estão sem receber recursos(declaração do coordenador do grupo de pesquisadores da UNICAMP). E o carro elétrico? Cuja infraestrutura e fabricação já receberam sinal verde na Europa, nos EUA e no Japão. Neste país os carros elétricos já estão sendo produzidos e comercializados. O que deixa claro que a demanda por combustíveis fósseis será menor no futuro. O que também deixa claro que o preço deverá cair. Resta aguardar a extração do "nosso petróleo" lá dos "cafundós" do oceano, do sal e da terra pra sabermos o quanto vai custar o barril e o litro da gasolina.
Para se ter uma ideia, o aluguel diário dos equipamentos que vão fazer a perfuração inicial custa cerca de 500.000 dólares. Outro obstáculo tecnológico e financeiro são os dutos que conectam os poços às unidades de produção na superfície. Calcula-se que cada metro desse duto custe aproximadamente 1.000 dólares. Cada conjunto de dutos é conhecido como riser. E cada plataforma para ser conectada tem de ter entre 20 e 50 risers. Com um pouco de ginástica mental não é difícil calcular o valor de cada riser.
E a plataforma petrolífera que tem um tempo de fabricação muito longo? Esta então , além de pesar cerca de 63.000 toneladas, pode custar mais de 400 milhões de dólares. Se considerarmos no cálculo do preço o custeio do gigantismo da Petrobrás, a batata assa de vez. Dizem que só o Departamento de Relações Públicas desta empresa é maior do que muitas multinacionais.

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