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sábado, 9 de agosto de 2008

LIÇÕES OLÍMPICAS

O clima olímpico é contagiante! É o maior espetáculo da Terra protagonizado pelo esporte! É tão grandioso que o mundo literalmente pára diante dos corpos em movimento! E são inúmeras as modalidades esportivas. Mas uma delas é especial, vem à mente sempre que falamos de Olimpíadas. Ela se destaca pela inclusão que propicia, pela facilidade com que é praticada e por ser o esporte base.
Refiro-me ao Atletismo, o esporte que simboliza os Jogos Olímpicos. É tanta a sua importância que não conseguimos imaginá-lo fora de uma Olimpíada. Com todos esses atributos, deveria ser uma atividade obrigatória em todas as nossas escolas. Assim como é em Cuba e na Jamaica. Aliás, esta última, com 2,7 milhões de habitantes, tem os dois homens mais rápidos do mundo: Usain Bolt (atual recordista mundial dos 100 metros rasos, com 9s72) e Asafa Powell (ex-recordista, com 9s74). Ambos surgiram nas competições escolares e desenvolveram suas capacidades e habilidades numa pista de grama modesta da UTECH, uma das principais universidades jamaicanas. E é onde Asafa Powell continua treinando regularmente.
Aqui em Santos, infelizmente, a modalidade não tem merecido a devida atenção. Ela já teve de ser cancelada dos Jogos Escolares por absoluto desinteresse das escolas. Por outro lado, a matriz clubística com a parceria do poder público secou. Três pistas estão às moscas: a pista da ADPM, a do Portuários e a do SESI. Esta última abrigava uma tradicional escola de Atletismo na Zona Noroeste. E na outra pista, localizada no Brasil F.C., a modalidade está agonizando. Sem receber as taxas, a Federação de Atletismo não permite que os poucos atletas do clube participem das competições oficiais.
A lição que fica é a de que a construção de equipamentos sofisticados e a realização de eventos suntuosos não são sinônimos de seriedade e competência na gestão esportiva.

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