Na cidade de São Paulo já existem estudos visando a demolição de prédios antigos e degradados, obras inacabadas e de obras que com o tempo tornaram-se obsoletas, para a permeabilização do solo e o plantio de árvores. Tudo isso para tornar mais humana, agradável e minimizar os problemas com enchentes numa cidade extremamente verticalizada, imperbeabilizada e quente. Aliás, essa é uma prática que já está acontecendo em alguns países.
Fiz esse comentário para abordar um assunto discutido recentemente na Câmara de Santos. Foi votada e aprovada a proposta do Executivo de vender um terreno público localizado em um dos bairros mais nobres da cidade. O argumento de alguns vereadores que defenderam a proposta foi de que o terreno está servindo para descarte de lixo, que o formato do terreno dificulta a construçào de qualquer tipo de obra, etc. Já os dois opositores foram enfáticos em acusar o preço extremamente baixo em relação aos preços de mercado. Um deles comentou sobre o lucro que a empresa compradora e proprietária dos terrenos ao lado terá com a anexaçào dessa nesga de terra para a expansão do seu projeto de construçào.
Entendo, até pela ínfima arborizaçào existente na área insular do município, que deveríamos plantar árvores naquele terreno. Naquele e em todos os outros que puder ser feito. Uma cidade com os seus edifícios cada vez mais altos e sem a necessidade de contrapartidas ambientais, com o surto de casas sobrepostas sem espaço algum permeável e com as suas praças sendo ocupadas por igrejas, escolas e equipamentos esportivos, definitivamente não está sendo planejada para o futuro. Pressinto que não muito lá na frente vamos ter que demolir para plantar árvores.
Fiz esse comentário para abordar um assunto discutido recentemente na Câmara de Santos. Foi votada e aprovada a proposta do Executivo de vender um terreno público localizado em um dos bairros mais nobres da cidade. O argumento de alguns vereadores que defenderam a proposta foi de que o terreno está servindo para descarte de lixo, que o formato do terreno dificulta a construçào de qualquer tipo de obra, etc. Já os dois opositores foram enfáticos em acusar o preço extremamente baixo em relação aos preços de mercado. Um deles comentou sobre o lucro que a empresa compradora e proprietária dos terrenos ao lado terá com a anexaçào dessa nesga de terra para a expansão do seu projeto de construçào.
Entendo, até pela ínfima arborizaçào existente na área insular do município, que deveríamos plantar árvores naquele terreno. Naquele e em todos os outros que puder ser feito. Uma cidade com os seus edifícios cada vez mais altos e sem a necessidade de contrapartidas ambientais, com o surto de casas sobrepostas sem espaço algum permeável e com as suas praças sendo ocupadas por igrejas, escolas e equipamentos esportivos, definitivamente não está sendo planejada para o futuro. Pressinto que não muito lá na frente vamos ter que demolir para plantar árvores.