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domingo, 20 de junho de 2010

VILÃO AMBIENTAL: ÁRVORE OU AUTOMÓVEL?

A Cetesb anunciou a instalação de uma estação para controlar a qualidade do ar, em tempo real, em Santos. Segundo aquela empresa, a decisão de um monitoramento mais rigoroso em nosso município deve-se à proximidade com Cubatão, cidade com uma alta concentração de ozônio. Na classificação do Conselho Estadual do Meio Ambiente - CONSEMA, Cubatão é considerada como “área saturada sério”, o nível mais alto.

É bom esclarecer que o ozônio na estratosfera protege a Terra da radiação ultravioleta do Sol. Mas, quando inalado, pode causar câncer e outras doenças pulmonares. Sendo que um dos fenômenos que propiciam o seu surgimento é o contato do óxido de nitrogênio, expelido pelos canos de escapamento dos carros, com o terpeno, substância produzida pelos vegetais. É certo que alguns vegetais produzem menos terpeno, outros mais, bem mais. De acordo com os cálculos de um grupo de cientistas americano, a palmeira é a campeã. Produz cerca de 201,8 microgramas de terpeno por hora, contra 3,2 microgramas da bordô, por exemplo. O detalhe é que o terpeno por si só é benéfico, não causa nenhum mal. A prova é a ausência de ozônio nas florestas.

Mas o triste disso tudo é ver algumas revistas sérias taxarem as árvores como as grandes vilãs. Uma delas, em manchete de capa, diz que árvores aquecem o Planeta. Já o nosso presidente, em recente entrevista, afirmou que prefere os carros a álcool e à gasolina, estes sim os grandes vilões, aos carros elétricos. Por outro lado, virou moda o plantio de palmeiras nos municípios. E Santos não foge à regra.

Portanto, se não é possível diminuir a quantidade de carros ou substitui-los por carros elétricos, poderíamos escolher melhor as árvores que plantamos nas área urbanas.

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