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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

ANO NOVO OU DIA NOVO?

A maioria das pessoas espera mudanças radicais, verdadeiros milagres, no ano novo. Desejam com ardor transformações, acreditando que querer é poder. Infelizmente estão se enganando.
Sem traçar metas, objetivos, e pôr a mão na massa, se esforçar, não há conquistas. Facilidade gera dificuldades, já dizia um velho e conhecido político.
Se você quer mudanças na sua vida, não espere o dia 1º de janeiro. MUDE JÁ...! FAÇA ACONTECER JÁ...! Dê pra si a atitude como presente...Descubra a força que existe em você...FAÇA DE CADA DIA UM ANO NOVO...E com a mesma empolgação...!
Acreditar em si mesmo é o caminho. Seja o seu próprio líder espiritual. Incie uma atividade física e nunca DESISTA dela. Se fuma, pare DEFINITIVAMENTE de fumar. Volte a estudar. FAÇA ACONTECER!

sábado, 2 de julho de 2011

PROGRAMA SEGUNDO TEMPO

O Programa Segundo Tempo do Ministério do Esporte surgiu logo após o TCU apurar que o desporto de rendimento era quem recebia a maior parcela dos investimentos federais na área do esporte. Investimentos, cujo montante, segundo aquele órgão, ultrapassava em muito os destinados às categorias de base. Procedimento que contrariava a Constituição Federal, cujo Artigo 217 é claro: A prioridade dos investimentos públicos têm de ser no desporto educacional. Em casos específicos no desporto de alto rendimento.
Se o Programa Segundo Tempo veio para suprir essa lacuna, o tiro saiu pela culatra. E como sempre, o prejudicado é o povo que paga as contas. Indignado, o professor Ernani Contursi, presidente do Sindicato dos Professores de Educação Física do Rio de Janeiro, afirmou que de cada dez professores que atuam no Programa Segundo Tempo, apenas dois sâo formados em Educação Física. Fez esta afirmação preocupado, naturalmente, com o descaso com que a categoria que preside é tratada. Mas o descaso vai muito além. Passa pelo desrespeito à nossa Constituição no momento em que a prioridade continua sendo o alto rendimento. No âmbito federal, Copa do Mundo e Olimpíadas. No estadual e municipal, Jogos Regionais e Jogos Abertos. A fortuna que é gasta e será gasta nestes eventos com a construção de estádios, arenas e outros complexos esportivos é absurda. E pior. Sem planejamento, erguidos em locais inadequados e com manutenção precária, a maioria se transforma em verdadeiros elefantes brancos.
A massificação da prática esportiva, o fortalecimento da base, isso é o que menos importa. Um programa que envolve millhões de reais, no mínimo, deveria estar sendo utilizado com planejamento e critério. É o que se poderia esperar de um país que se diz olímpico. Mas , infelizmente, a nossa realidade é outra. A apresentadora Regina Casé foi feliz quando disse que o país está se especializando em realizar festas, eventos. Afinal, somos um povo festeiro. A revelação feita pelo presidente Ernani Contursi, em audiência pública na Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados em Brasília, no mínimo deveria provocar a criação de uma CPI.

domingo, 1 de maio de 2011

ÁRVORES ODIADAS

Qualquer comunidade, seja ela pobre ou rica, ganha mais beleza e harmonia se for arborizada. A vida se torna mais agradável, tranquila e os imóveis acabam sendo valorizados. Então, por que temos tão poucas árvores em nosso município? Pesquisas recentes apontam , em média, cerca de um metro quadrado de área verde por habitante na maioria dos bairros da Zona Leste e da Zona Noroeste de Santos. A OMS recomenda doze a quinze metros. E das poucas árvores existentes, muitas sofrem agressões de todos os tipos. Basta um olhar mais atento e sensível para percebermos árvores com raízes e copas mutiladas, com troncos pintados e cravados por pregos, com os espaços de terra do seu entorno impermeabilizados por cimento e asfalto e por aí vai.
Acredito que a resposta para a quantidade pífia de árvores e os maus tratos que elas recebem foi dada pelo Secretário do Meio Ambiente, Prof. Fabião, em uma das Audiências Públicas sobre o Plano Diretor do município. Naquela oportunidade o secretário comentou que a sociedade santista, com raras exceções, mantém uma relação de ódio com as árvores. Opinião com a qual eu comungo. A prova é a imensa quantidade de podas e remoções que são solicitadas. Pouquíssimas para cuidar ou socorrer estes seres vivos tão importantes para o equilíbrio ecológico e o equilíbrio das nossas próprias vidas.

sábado, 16 de abril de 2011

O MENINO QUE CONVERSA COM OS PÁSSAROS

Vamos chamá-lo de Amigão. O Amigão dos animais. Estou me referindo ao Alexandre, 9 anos, morador do Morro São Bento em Santos e que adora animais. E o seu amor não se limita somente ao cãozinho e aos dois gatinhos de estimação que possui. Tem interesse e afeição também pelos insetos. Através dele, por exemplo, fiquei sabendo que a libélula tem os maiores olhos dentre todos os insetos. E que é capaz de voar em todas as direções, tal qual um helicóptero. Uma outra característica da libélula, segundo o Amigão, é a sua voracidade por mosquitos. Ainda na condição de larva, o seu alimento são as larvas do mosquito. Principalmente do mosquito da dengue. E quando começa a voar, o mosquito alado passa a ser o seu alimento preferido. É a natureza em equilíbrio resolvendo os seu próprios problemas. E que bom que o Amigão sabe disso! Aliás, ele disse que quando for presidente da República vai reflorestar toda a nossa nação.. O Amigão sabe da importância das plantas para o equilíbrio da natureza. O Planeta tá precisando mesmo de presidentes amigões! Mas foi numa conversa com um passarinho que o Amigão me surpreendeu. Verdade! Eu ouvi e assisti o diálogo entre os dois. Foi na praia, próximo do Emissário Submarino. Tínhamos terminado o treino quando percebi o Amigão tentando ouvir um passarinho cantar. Logo depois, próximo de um coqueiro, imitou o canto do pássaro. Para minha surpresa e surpresa dos demais, o canarinho voou de onde estava e pousou na folha mais baixa de um coqueiro, bem próximo do Amigão. A seguir, entoou o seu canto que o Amigão logo respondeu. E ficaram assim por alguns minutos. Ao ir embora, já perto do Canal 1, o Amigão quis se despedir do seu amiguinho que tinha ficado para trás. Próximo de um outro coqueiro, fechou os olhos, ajeitou os lábios entre os dentes e caprichou no canto. Não demorou, o canarinho pousou cantando numa das folhas do coqueiro próximo do Amigão. E mais uma vez o diálogo entre os dois se fez presente. Diálogo regido pela sensibilidade característica e instintiva da criança que só os animais sentem e compreendem.
Que pena que a infância, assim como a natureza, também esteja sendo extinta!




domingo, 6 de fevereiro de 2011

PRÉDIOS DE LUXO E MORADIAS SOCIAIS EM SANTOS

O jornal A Tribuna publicou dois editoriais no domingo, 06/2. Um sobre os limites para a altura dos prédios em Santos. O outro, sobre o aumento dos valores dos imóveis construídos pelo programa Minha Casa, Minha Vida. Dois fenômenos, sendo que o primeiro tem grande influência sobre o segundo. À medida em que a liberação dos gabaritos foi concedida, o preço do m2 dos terrenos foi para às alturas, inviabilizando a construção de moradias sociais.
O editorial aponta que a liberação foi necessária para dinamizar o setor da construção civil que estava parado. Concordo que na época era necessária, mas faltou planejamento. Como sempre. E faltou também, como sempre, sensibilidade social e ambiental. A realidade é que a liberação dos gabaritos visou somente o lucro das construtoras. Tanto que não houve nenhuma exigência de contrapartida ambiental ou social. Na área ambiental poderiam ter sido exigidas áreas permeáveis e arborizadas, utilização de energia solar, captação da água da chuva, etc. Na área social, temos acompanhado pela imprensa o estado sofrível dos alojamentos que abrigam empregados que vêm de outros estados. Prática que objetiva minimizar custos, mas que prejudica a mão de obra da região e os próprios funcionários que vêm de fora. Além de contribuir para a expansão das favelas, já que esses trabalhadores dificilmente voltarão para os seus estados de origem ao término das obras.
Não custa lembrar e repetir. Na Inglaterra, o Parlamento determinou que todo construtor é obrigado a construir um percentual de moradias sociais no mesmo local onde são construidas moradias de luxo.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A MODA É FUNCIONAR PELA INÉRCIA

Um Projeto de Lei obrigando o tratamento acústico para todas as instituições que produzem som foi descaracterizado. Apresentaram uma emenda excetuando as igrejas. As mesmas igrejas que proliferam igual às revendedoras de automóvel. Uma ao lado ou em frente a outra. Quem duvida é só visitar o bairro São Jorge. Até na Sociedade de Melhoramentos do bairro funciona uma. Recebi um panfleto anunciando. Nada contra, mas até água em demasia faz mal pra saúde. No mesmo bairro, uma dessas igrejas fica em cima de uma revendedora de automóveis. O acesso ao salão que não tem janelas, tem vitrôs, é por uma única porta e por uma escadaria estreita. Não é difícil imaginar o que aconteceria em caso de incêndio com o recinto lotado. Mas quem tem coragem de disciplinar o setor? É por essas e outras que a política do "Lulinha paz e amor" está se espalhando por este Brasil afora. Tomar atitude incomoda grego ou troiano. É mais fácil acionar alguns dispositivos para anestesiar o povo e funcionar pela inércia. Não incomoda ninguém e mantém o índice de aprovação elevado.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

SUGESTÕES PARA A SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS DO MUNICÍPIO DE SANTOS

Em seu editorial, o Jornal A Tribuna, de 26/1, fez um apelo à sociedade santista para contribuir com sugestões ou críticas para a solução dos problemas urbanísticos e de prestação de serviços essenciais em nosso município. Serviços relacionados à saúde; educação; equipamentos comunitários; meios de transporte; malha viária, etc.
Na área da saúde, a prevenção deve ser estimulada. E prevenção tem a ver com qualidade de vida, com o meio ambiente urbano mais aprazível. Por exemplo, calçadas mais largas, niveladas e arborizadas estimulariam a prática da caminhada, inclusive para o trabalho. Com o estreitamento das ruas e avenidas para o alargamento das calçadas, principalmente no centro da cidade e no seu entorno, as pessoas seriam forçadas a deixar seus carros na garagem e a se deslocar a pé, de bicicleta ou de ônibus. Transportes que devem ser fomentados com a ampliação da malha de ciclovias, da frota de ônibus e com a redução do preço das passagens. A prevenção estaria sendo estimulada com mais atividade física, contato com o verde e menos poluição.
Quanto à educação, entendo que a prática nas escolas de atividades relacionadas à empatia, à compaixão, à amizade, à compreensão e ao afeto contribuiria para a diminuição da violência urbana. Valores cada vez mais raros numa sociedade extremamente competitiva, materialista e individualista, por isso devem ser resgatados. Uma outra questão relacionada é a educação ambiental. Entendo que para cuidar é necessário amar, valorizar. O problema é que para amar e valorizar é necessário conhecer, interagir. Daí a ideia de uma escola ambiental, construída em meio à natureza, que pudesse receber alunos de todas as escolas do município. A escola, dotada de alojamento, refeitório, laboratório e de profissionais capacitados, inclusive de segurança, receberia os alunos que ficariam lá por algum tempo em contato direto com a natureza. O local poderia ser a Área Continental do município. Naquele ambiente mágico, natural, as crianças teriam a oportunidade de pesquisar e analisar materiais colhidos no próprio local. E tudo isso cercado de muita aventura e ludicidade, fatores fundamentais para o aprendizado na infância.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

PLANETA INSUFICIENTE

Após os resultados de uma eleição, é comum a primeira manifestação ser da área econômica. E durante a campanha não é diferente, o assunto mais discutido é economia. Crescimento econômico pra cá, crescimento econômico pra lá e por aí vai. Que bom seria se a primeira manifestação fosse da área ambiental! Mas não é. Infelizmente, crescimento econômico e preservação ambiental não combinam. Pior, são antagônicos. Como é o lucro que interessa, a natureza que se dane.
Nos organogramas governamentais, pelo menos no papel, todos os ministérios ou secretarias tem o mesmo peso. Na prática é diferente. Algumas pastas são consideradas e tratadas como moedas de troca política. Umas pela irrelevância, outras até pela relevância . É o caso da pasta ambiental que trata da preservação da vida. Mas que atrapalha o interesse financeiro das minorias que decidem.
A ordem é produzir, produzir e produzir. E consumir, consumir e consumir. E pior, muita quinquilharia. Não é difícil calcular o que aconteceria se todos, ou melhor, se a metade dos países passasse a produzir e a consumir com a mesma ganância e a voracidade dos Estados Unidos e da China. Um planeta só seria insuficiente.
"A Terra tem o suficiente para satisfazer a necessidade de todos, mas não para a ganância de uns poucos". (Mahatma Gandhi)