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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A MODA É FUNCIONAR PELA INÉRCIA

Um Projeto de Lei obrigando o tratamento acústico para todas as instituições que produzem som foi descaracterizado. Apresentaram uma emenda excetuando as igrejas. As mesmas igrejas que proliferam igual às revendedoras de automóvel. Uma ao lado ou em frente a outra. Quem duvida é só visitar o bairro São Jorge. Até na Sociedade de Melhoramentos do bairro funciona uma. Recebi um panfleto anunciando. Nada contra, mas até água em demasia faz mal pra saúde. No mesmo bairro, uma dessas igrejas fica em cima de uma revendedora de automóveis. O acesso ao salão que não tem janelas, tem vitrôs, é por uma única porta e por uma escadaria estreita. Não é difícil imaginar o que aconteceria em caso de incêndio com o recinto lotado. Mas quem tem coragem de disciplinar o setor? É por essas e outras que a política do "Lulinha paz e amor" está se espalhando por este Brasil afora. Tomar atitude incomoda grego ou troiano. É mais fácil acionar alguns dispositivos para anestesiar o povo e funcionar pela inércia. Não incomoda ninguém e mantém o índice de aprovação elevado.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

SUGESTÕES PARA A SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS DO MUNICÍPIO DE SANTOS

Em seu editorial, o Jornal A Tribuna, de 26/1, fez um apelo à sociedade santista para contribuir com sugestões ou críticas para a solução dos problemas urbanísticos e de prestação de serviços essenciais em nosso município. Serviços relacionados à saúde; educação; equipamentos comunitários; meios de transporte; malha viária, etc.
Na área da saúde, a prevenção deve ser estimulada. E prevenção tem a ver com qualidade de vida, com o meio ambiente urbano mais aprazível. Por exemplo, calçadas mais largas, niveladas e arborizadas estimulariam a prática da caminhada, inclusive para o trabalho. Com o estreitamento das ruas e avenidas para o alargamento das calçadas, principalmente no centro da cidade e no seu entorno, as pessoas seriam forçadas a deixar seus carros na garagem e a se deslocar a pé, de bicicleta ou de ônibus. Transportes que devem ser fomentados com a ampliação da malha de ciclovias, da frota de ônibus e com a redução do preço das passagens. A prevenção estaria sendo estimulada com mais atividade física, contato com o verde e menos poluição.
Quanto à educação, entendo que a prática nas escolas de atividades relacionadas à empatia, à compaixão, à amizade, à compreensão e ao afeto contribuiria para a diminuição da violência urbana. Valores cada vez mais raros numa sociedade extremamente competitiva, materialista e individualista, por isso devem ser resgatados. Uma outra questão relacionada é a educação ambiental. Entendo que para cuidar é necessário amar, valorizar. O problema é que para amar e valorizar é necessário conhecer, interagir. Daí a ideia de uma escola ambiental, construída em meio à natureza, que pudesse receber alunos de todas as escolas do município. A escola, dotada de alojamento, refeitório, laboratório e de profissionais capacitados, inclusive de segurança, receberia os alunos que ficariam lá por algum tempo em contato direto com a natureza. O local poderia ser a Área Continental do município. Naquele ambiente mágico, natural, as crianças teriam a oportunidade de pesquisar e analisar materiais colhidos no próprio local. E tudo isso cercado de muita aventura e ludicidade, fatores fundamentais para o aprendizado na infância.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

PLANETA INSUFICIENTE

Após os resultados de uma eleição, é comum a primeira manifestação ser da área econômica. E durante a campanha não é diferente, o assunto mais discutido é economia. Crescimento econômico pra cá, crescimento econômico pra lá e por aí vai. Que bom seria se a primeira manifestação fosse da área ambiental! Mas não é. Infelizmente, crescimento econômico e preservação ambiental não combinam. Pior, são antagônicos. Como é o lucro que interessa, a natureza que se dane.
Nos organogramas governamentais, pelo menos no papel, todos os ministérios ou secretarias tem o mesmo peso. Na prática é diferente. Algumas pastas são consideradas e tratadas como moedas de troca política. Umas pela irrelevância, outras até pela relevância . É o caso da pasta ambiental que trata da preservação da vida. Mas que atrapalha o interesse financeiro das minorias que decidem.
A ordem é produzir, produzir e produzir. E consumir, consumir e consumir. E pior, muita quinquilharia. Não é difícil calcular o que aconteceria se todos, ou melhor, se a metade dos países passasse a produzir e a consumir com a mesma ganância e a voracidade dos Estados Unidos e da China. Um planeta só seria insuficiente.
"A Terra tem o suficiente para satisfazer a necessidade de todos, mas não para a ganância de uns poucos". (Mahatma Gandhi)