No mês em que comemoramos o Dia da Criança, as discussões e os projetos voltados para a Terceira Idade é que predominam. Eu não tenho a menor dúvida que uma das melhores contribuições para uma vida adulta e uma velhice saudável, principalmente no aspecto psicológico, é fazer uma criança feliz. Infelizmente não é o que está acontecendo com as gerações atuais.
Se antes a criança não tinha a presença constante do pai, agora não tem a da mãe. Justamente na fase em que ela mais necessita da segurança de ambos e do aconchego de um lar. É nesta fase em que os estímulos sensoriais fazem a diferença. Estímulos de afeto, de carinho e de amor. Só para isso ela está preparada. Nunca para absorver regras disciplinares. Principalmente de estranhos sem nenhuma qualificação, sem nenhuma afinidade ou empatia. E na balança da vida esse detalhe fará a diferença. Ou será um adulto equilibrado, ou não.
Eu tive acesso aos resultados de um trabalho executado por alunos da UNICAMP, quando foi constatado que uma grande parcela das monitoras e recreacionistas das creches mantidas por aquela universidade não tinham as qualificações ideais. E aqui eu estou falando de creches mantidas por uma das mais tradicionais e importantes universidades do mundo. Imaginem o que se passa nas milhares de creches espalhadas por este país. Onde, funcionárias contratadas sem nenhum critério, a não ser o político, são designadas para iniciar o processo de lapidação das nossas jóias mais caras.
Eu tive acesso aos resultados de um trabalho executado por alunos da UNICAMP, quando foi constatado que uma grande parcela das monitoras e recreacionistas das creches mantidas por aquela universidade não tinham as qualificações ideais. E aqui eu estou falando de creches mantidas por uma das mais tradicionais e importantes universidades do mundo. Imaginem o que se passa nas milhares de creches espalhadas por este país. Onde, funcionárias contratadas sem nenhum critério, a não ser o político, são designadas para iniciar o processo de lapidação das nossas jóias mais caras.
Ora, se a educação é a solução para todos os nossos problemas, inclusive para os relacionados à violência através de práticas que desenvolvam a empatia, a afetividade, a solidariedade e o amor, é óbvio que temos de começar pelas creches. O assunto é palpitante e deveria ser objeto de uma ampla e elucidativa matéria jornalística. Além de ser abordado nos Conselhos da Criança e do Adolescente.
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