O leitor Nestor Jesus de Sant'anna faz uma denúncia no Jornal A Tribuna que merece providências e reflexão. Trata-se da ocupação das encostas dos morros, conforme foi publicado no dia 24 passado, mais especificamente das encostas do Monte Serrat.
Há algum tempo, conheci um cidadão que nasceu e continua morando no município de Macaé, estado do Rio de Janeiro. Portanto, aos sessenta anos, conhece Macaé antes e depois da chegada da Petrobrás. Segundo ele, conheceu a Macaé tranqüila; Macaé das casas de muros baixos, onde se podia dormir com as janelas abertas. Após a chegada da Petrobrás, a população duplicou. A maioria, sem qualificação profissional, chegava e não conseguia emprego. Sem ter onde ficar, foi se acomodando em barracos. E assim proliferaram as favelas. E na mesma proporção, proliferaram a violência e o tráfico de entorpecentes.
Em uma análise lúcida de quem não tem a experiência de um sociólogo, de um cientista político ou de qualquer outra profissão afim, a não ser a de ter vivenciado as duas situações, ele terminou sugerindo cautela na divulgação das descobertas feitas pela Petrobrás na bacia de Santos. A notícia já chegou e continua chegando lá, assim como em outras regiões, e já está causando frisson entre a população. Principalmente entre a população desempregada e desqualificada. O que torna a migração em massa uma possibilidade. E com todas as conseqüências já conhecidas
Em uma análise lúcida de quem não tem a experiência de um sociólogo, de um cientista político ou de qualquer outra profissão afim, a não ser a de ter vivenciado as duas situações, ele terminou sugerindo cautela na divulgação das descobertas feitas pela Petrobrás na bacia de Santos. A notícia já chegou e continua chegando lá, assim como em outras regiões, e já está causando frisson entre a população. Principalmente entre a população desempregada e desqualificada. O que torna a migração em massa uma possibilidade. E com todas as conseqüências já conhecidas