O rebanho bovino brasileiro já ultrapassou em muito a casa das duzentas milhões de cabeças. E isso tem um preço ambiental enorme com a destruição das florestas para a formação de pastos, com o consumo exorbitante de água e com a emissão de gás metano na atmosfera.
Ocupando vastas áreas, sistema considerado pouco produtivo, a maior parte do nosso gado é criada solta no campo. Considerando-se que cada animal necessita de um hectare para engordar, a área necessária para um rebanho de mais de 200 milhões de cabeças é estimada em aproximadamente 2 milhões de km2. O equivalente a 1/4 do território nacional. Com o tempo, florestas só em filmes e fotografias! E a água? Existem estimativas que apontam um consumo de 43 mil litros para cada quilo de carne. Cálculo que envolve a água que o animal bebe, cerca de 50 lts/dia, e a água utilizada na produção do seu alimento. Isso do nascimento ao momento do abate. Matas destruídas, água consumida em excesso e uma das maiores fontes de gás metano. É isso mesmo. Um dos gases que está causando o aquecimento global e que é expelido através do "pum" dos bois.
E com tudo isso o preço da carne ainda é inacessível para a maioria dos brasileiros. E o que fazer? Sinceramente, não sei bem! Talvez diminuindo o consumo de carne bovina. Fonte de proteína que poderia ser substituída pela carne de coelho, dentre outras, produzida e popularizada através de incentivos governamentais. Isso por que o coelho tem a fama de ser um animal que se reproduz bastante e pode ser criado em cativeiro.
2 comentários:
o Tio,vc é vegetariano?rs
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Eu não sou, Anderson! O que estou sugerindo é a diminuição do consumo de carne BOVINA. Aliás, a Comunidade Européia já percebeu a verdadeira "farra do boi" e suspendeu a importação de carne brasileira. Alegam que é(e é mesmo) impossível monitorar milhares de fazendas criadoras de gado. Exigem, no máximo,trezentas fazendas exportadoras.
Mas nós podemos marcar e discutir o assunto em um churrasco...rsrs...de carne vegetal
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