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sábado, 16 de agosto de 2008

OURO OLÍMPICO

Ouro na natação!
Sem medo de errar, considero o feito como uma conseqüência do trabalho desenvolvido pela Confederação da modalidade. Mais organizado, o esporte começou a render alguns frutos que serviram de estímulo para o nosso campeão olímpico, César Cielo. Ricardo Prado, Xuxa e Gustavo Borges, foram alguns deles. Porém, nem tudo são flores. O pai do nadador aproveitou para desabafar. Afirmou que bancou todas as despesas durante o período de treinamento do seu filho nos Estados Unidos. O problema é que a decisão de treinar no exterior motivou o cancelamento do subsídio financeiro que ele recebia do governo.
Ora! Se isso acontece com um dos esportes mais organizados, imaginem o que acontece com os outros! Verdadeiros feudos, o COB, as Confederações e Federações, com a ajuda e a conivência de órgãos governamentais, movimentam milhões, bilhões de reais. Recursos oriundos de impostos, de empresas públicas e das loterias, são utilizados em obras e eventos megalomaníacos. A base pouco importa. Os Jogos Pan-Americanos realizados recentemente no Rio de Janeiro são um exemplo típico. De R$ 400 milhões, as despesas com a sua relização saltaram para R$ 4 bilhões de reais. Pior, chegam notícias de que os equipamentos construídos estão às moscas ou sendo utilizados para outras finalidades.
Insaciáveis, ainda querem realizar uma Copa do Mundo de Futebol e uma Olimpiada aqui.

Um comentário:

O Mascate disse...

É meu amigo, só o povão tangido feito gado ainda não percebeu que tanto uma copa do mundo quanto uma olimpíada no Brasil servirão apenas como trampolim político ou como item para preencher curriculum de certos políticos brasileiros que insistem em usar o esporte como alavanca eleitoral. Isso sem comentar o desvio de verbas que esses dois eventos irão proporcionar aos "envolvidos" na organização e construção dos equipamentos esportivos para as tais festas, vide o Pan no Rio que multiplicou por 10 o investimento e ninguém neste país questionou o gasto abusivo desse recurso que daria certamente para dar uma boa ajuda na educação ou na cultura, mas o povão quer mesmo é festa, e não importa o quanto ela vai custar. Estou vislumbrando um novo baile da Ilha Fiscal. Panes et circencis, e o Brasil vai se arrastando graças ao esforço e talento de alguns e a esperteza de muitos. Abraços