"Renato carrapato...cabeça de sapato...se não marchar direito, vou jogar você no mato...um, dois, feijão com arroz...três, quatro, feijão no prato..."
A musiquinha acima foi a primeira lembrança que me ocorreu quando recebi a triste notícia do acidente de motocicleta que tirou a vida do meu saudoso e querido sobrinho, Renato. Criança ainda, quando me via começava a marchar e a cantarolar a musiquinha. Doce lembrança de uma doce infância lúdica e de muito afeto.
O tempo passou e o Renato cresceu em todos os sentidos. Da altura, quase dois metros, à compaixão e à empatia que nutria pelos amigos e parentes. Renato era meigo e não escondia os seus sentimentos. Qualidades adquiridas pela doce infância vivida.
Mas quis o destino que ele nos deixasse aos vinte e quatro anos de idade. E que deixasse também sementes de bondade espalhadas por onde passou. Porém, a maior herança que deixou foi uma semente que germinou, eclodiu e floresceu da sua Dani. Nasceu a Renatinha. Brotou, chorou e sorriu! Fez chorar e fez sorrir! E mamou...
Saudades e felicidade se confundiam, eram um sentimento só...