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segunda-feira, 19 de abril de 2010

O MILAGRE DA VIDA















"Renato carrapato...cabeça de sapato...se não marchar direito, vou jogar você no mato...um, dois, feijão com arroz...três, quatro, feijão no prato..."

A musiquinha acima foi a primeira lembrança que me ocorreu quando recebi a triste notícia do acidente de motocicleta que tirou a vida do meu saudoso e querido sobrinho, Renato. Criança ainda, quando me via começava a marchar e a cantarolar a musiquinha. Doce lembrança de uma doce infância lúdica e de muito afeto.
O tempo passou e o Renato cresceu em todos os sentidos. Da altura, quase dois metros, à compaixão e à empatia que nutria pelos amigos e parentes. Renato era meigo e não escondia os seus sentimentos. Qualidades adquiridas pela doce infância vivida.
Mas quis o destino que ele nos deixasse aos vinte e quatro anos de idade. E que deixasse também sementes de bondade espalhadas por onde passou. Porém, a maior herança que deixou foi uma semente que germinou, eclodiu e floresceu da sua Dani. Nasceu a Renatinha. Brotou, chorou e sorriu! Fez chorar e fez sorrir! E mamou...
Saudades e felicidade se confundiam, eram um sentimento só...

quarta-feira, 14 de abril de 2010

HUMANIDADE CONFINADA

Freud tinha razão, não dá para ser feliz sem ser livre, sem ser autêntico. Sentir e expressar o que se sente é muito difícil, mesmo numa democracia. A humanidade vive enjaulada, amordaçada e submissa. Seja por interesse próprio, por imposição religiosa, política ou financeira. Seja lá o que for, só o que faz é aumentar a tristeza, a tensão e a frustração.
Conheço pessoas que se submetem, se humilham, em troca de cargos. Outras que sustentam relações desgastadas em função da tradição ou do julgamento dos amigos e familiares. Há ainda aquelas que mansamente seguem, tal qual sombras, são verdadeiras marionetes. Estas são presas fáceis para os líderes de plantão, sejam eles religiosos ou políticos.
Faço aqui uma reflexão para que possamos entender bem este fenômeno. Um exemplo é uma decisão tomada sobre um assunto que vem sendo adiado há muito tempo. A sensação é de conforto, de alívio. Outro, é a expressão dos sentimentos contidos. É muto difícil expressar os próprios sentimentos. É mais fácil se fechar, blindar as emoções e sofrer todas as consequências.

domingo, 11 de abril de 2010

AS PRAÇAS JÁ NÃO SÃO MAIS DO POVO

Em que pese o Código Civil determinar que as praças são de uso comum do povo, em Santos é diferente. É isso mesmo. Praças que deveriam ser os pulmões verdes, os respiradouros da cidade, locais tranquilos para amenizar o impacto causado pela extrema impermeabilização e verticalização, são cada vez mais cedidas para igrejas, escolas, equipamentos esportivos e agora para uma base da Polícia Militar. A Praça Rebouças, na Ponta da Praia, que já é ocupada por equipamentos esportivos, uma secretaria e uma policlínica, terá o posto policial lá existente ampliado e transformado numa verdadeira base. Embora a trezentos metros dali, no Canal 6, esteja situado o 6” Batalhão da Polícia Militar.

Não conheço nenhuma pesquisa, mas fica a sugestão para que se faça um levantamento das praças que foram descaracterizadas. Que perderam árvores para a construção de equipamentos que são necessários, mas que deveriam ter os seus locais apropriados. Pelo menos deveria ser assim numa cidade planejada, organizada e administrada para a qualidade de vida da população.