A Petrobrás e a exploração do petróleo esteve presente em quase todos os debates entre os dois candidatos. As acusações mútuas de privatização foram recorrentes. Ora a candidata Dilma era quem anunciava que essa era a intenção do seu rival. Por outro lado, o candidato Serra a acusava de já ter privatizado a empresa. O que nenhum dos dois teve foi a coragem de trazer a público o custo da Petrobrás para a sociedade brasileira. Refiro-me aos custos da produção de barris/dia por empregado, da refinação e até os custos da construção de refinarias e plataformas. E também, por que não, o custo que a sociedade terá de pagar pelo atraso nas pesquisas e investimentos em energias alternativas e renováveis que não faziam ou fazem parte do monopólio da Petrobrás.
Dois episódios recentes despertaram a minha preocupação sobre este assunto. Um deles foi a declaração do então coordenador de um grupo de pesquisas da UNICAMP sobre o álcool da celulose. Disse, na época, que não estavam recebendo recursos e que as pesquisas estavam sendo prejudicadas. É bom salientar que a celulose é encontrada em todos os vegetais, inclusive no capim comum. O outro episódio foi a declaração do presidente Lula que disse preferir o carro a álcool ou a gasolina, ao carro elétrico. Este já se tornando uma realidade em toda a Europa.
Os candidatos não tiveram a coragem de tocar no assunto e acredito que ninguém teria, tal é o misticismo que envolve aquela empresa, criado por ela própria. Mas, na condição de cidadão, eleitor e contribuinte, gostaria que o assunto tivesse sido abordado e os custos comparados com outras empresas do gênero.
Dois episódios recentes despertaram a minha preocupação sobre este assunto. Um deles foi a declaração do então coordenador de um grupo de pesquisas da UNICAMP sobre o álcool da celulose. Disse, na época, que não estavam recebendo recursos e que as pesquisas estavam sendo prejudicadas. É bom salientar que a celulose é encontrada em todos os vegetais, inclusive no capim comum. O outro episódio foi a declaração do presidente Lula que disse preferir o carro a álcool ou a gasolina, ao carro elétrico. Este já se tornando uma realidade em toda a Europa.
Os candidatos não tiveram a coragem de tocar no assunto e acredito que ninguém teria, tal é o misticismo que envolve aquela empresa, criado por ela própria. Mas, na condição de cidadão, eleitor e contribuinte, gostaria que o assunto tivesse sido abordado e os custos comparados com outras empresas do gênero.
3 comentários:
Caro amigo Ibrahim, realmente o debate politico nestas eleições de 2010 foi muito prejudicado face direcionamento intencional da pauta para temas como aborto com expressivo prejuizo para temas relevantes como por exemplo: desenvolvimento economico, cambio, controle dos gastos publicos, taxa de juros, política externa e matriz energetica.
Como sabemos a matriz energetica esta na pauta dos países desenvolvidos e preocupados com o meio ambiente, neste aspecto, o Brasil vinha intensificando com muita propriedade o desenvolvimento e colocação no mercado mundial do nosso famoso etanol, porém, as muitas descobertas de petroleo na bacia de Santos fez com o o Governo revisse a sua estratégia e de uma hora para outra redirecionamos o discurso enfatizando o petróleo levando-o para o centro das atenções. Parece-me que este ativo é de suma importancia e valor para a sociedade brasileira e penso que não haverá qualquer possibilidade
de que o mesmo deixe de ser explorado comercialmente no modelo que conhecemos e que infelizmente é muito poluente.
Com relação a Petrobras, realmente você tem total razão pois não obstante a sua importancia a empresa é uma verdadeira "caixa preta" e deveria ter seus indicadores operacionais e financeiros totalmente debatidos de forma transparente.
Abraços
Meu querido Menezes! Há 10 ou 15 anos atrás, alguns números foram veiculados. Por exemplo, nas companhias internacionais a produção por empregado era cerca de 130 barris/dia. Nas companhias latino-americanas, cerca de 100 barris/dia. E na Petrobrás, cerca de 33 barris/dia. Hoje, certamente estes números estão bem diferentes. Qto à mística em torno da empresa, criada por ela própria, naquela mesma época, foi veiculada a notícia de que o departamento de relações públicas da Petrobrás era maior do que a General Motors. Certamente os números também são bem diferentes hoje...
Meu amigo Ibrahim, vamos pesquisar os numeros, trocarmos informações e ficamos com uma bela pauta de analise e considerações. Abraços
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