Em recente audiência sobre os Jogos Abertos do Interior que foram realizados em Santos, o presidente da FUPES exaltou a economia que foi feita. Elogiado pelos presentes que citaram a necessidade de uma pista sintética e oficial de atletismo. Bem como a necessidade de um trabalho de base.
Quanto à economia, nada mais natural. Principalmente em se tratando de recursos públicos. A questão não era essa. A questão era saber se a realização dos Jogos foi uma prioridade. Ou a prioridade seria a reestruturação das bases que era clubística e não é mais? Mas voltando à questão econômica, a construção da Arena Esportiva foi um ato de economia? Vinte milhões de reais gastos em um equipamento construido em área de risco(tem à sua retaguarda uma encosta de morro). Do lado esquerdo tem o pátio da CET. Do lado direito, uns casarões vazios. À frente, uma universidade. E tudo isso numa das avenidas mais movimentadas da Baixada e sem nenhum núcleo habitacional por perto. Pelo visto o equipamento só vai servir pra eventos. É responsabilidade do Poder Público realizar eventos? É prioritário?
Não seria o caso de ter dividido estes recursos por três e construído um equipamento na Área Constinental, outro no Jardim São Manuel e ainda uma piscina nos morros para tirar as crianças da Lagoa, regiões onde a droga já chegou e com ela a criminalidade? Quanto ao trabalho de base, o Governo Federal repassa verbas para o município(SEDUC) do Programa Segundo Tempo. E o que é feito com esses recursos? O ideal seria praticar nesses núcleos as mesmas modalidadess que são praticadas nos Jogos Escolares de Santos. Jogos que só têm a participação de escolas particulares. E a seguir, obrigar todas as escolas municipais a participar dos Jogos. Teríamos assim uma base estruturada no âmbito escolar. O que é uma exigência constitucional.
Quanto à pista, temos quatro somente em Santos. Três de carvão(ADPM, Brasil FC e SESI), uma de grama(Portuários). Vale lembrar que a Jamaica produz os melhores velocistas do mundo em pistas de grama. E lembrar também que na década de 80, através de uma parceria que fizemos com a ADPM, surgiu na pista da Ponta da Praia o Vice-Campeão Mundial dos 400 metros rasos, Sanderlei Parrela. Uma prova de que a redenção do atletismo não está numa pista sintética, e sim no trabalho.
Infelizmente realizar eventos dá mídia. E essa é a preferência, seja no âmbito federal, estadual ou municipal.
Quanto à economia, nada mais natural. Principalmente em se tratando de recursos públicos. A questão não era essa. A questão era saber se a realização dos Jogos foi uma prioridade. Ou a prioridade seria a reestruturação das bases que era clubística e não é mais? Mas voltando à questão econômica, a construção da Arena Esportiva foi um ato de economia? Vinte milhões de reais gastos em um equipamento construido em área de risco(tem à sua retaguarda uma encosta de morro). Do lado esquerdo tem o pátio da CET. Do lado direito, uns casarões vazios. À frente, uma universidade. E tudo isso numa das avenidas mais movimentadas da Baixada e sem nenhum núcleo habitacional por perto. Pelo visto o equipamento só vai servir pra eventos. É responsabilidade do Poder Público realizar eventos? É prioritário?
Não seria o caso de ter dividido estes recursos por três e construído um equipamento na Área Constinental, outro no Jardim São Manuel e ainda uma piscina nos morros para tirar as crianças da Lagoa, regiões onde a droga já chegou e com ela a criminalidade? Quanto ao trabalho de base, o Governo Federal repassa verbas para o município(SEDUC) do Programa Segundo Tempo. E o que é feito com esses recursos? O ideal seria praticar nesses núcleos as mesmas modalidadess que são praticadas nos Jogos Escolares de Santos. Jogos que só têm a participação de escolas particulares. E a seguir, obrigar todas as escolas municipais a participar dos Jogos. Teríamos assim uma base estruturada no âmbito escolar. O que é uma exigência constitucional.
Quanto à pista, temos quatro somente em Santos. Três de carvão(ADPM, Brasil FC e SESI), uma de grama(Portuários). Vale lembrar que a Jamaica produz os melhores velocistas do mundo em pistas de grama. E lembrar também que na década de 80, através de uma parceria que fizemos com a ADPM, surgiu na pista da Ponta da Praia o Vice-Campeão Mundial dos 400 metros rasos, Sanderlei Parrela. Uma prova de que a redenção do atletismo não está numa pista sintética, e sim no trabalho.
Infelizmente realizar eventos dá mídia. E essa é a preferência, seja no âmbito federal, estadual ou municipal.