Santos, definitivamente, não tem nenhuma afinidade com árvores. Aliás, elas sempre foram um estorvo para a maioria das pessoas. Inclusive para os governantes. Um exemplo é a quantidade de solicitações de poda de galhos e de raízes. Outro exemplo são as atrocidades cometidas contra elas. O que já se tornou rotina contra este ser vivo que se alimenta, cresce, transpira e sente dor. Eletrodos adaptados nas folhas de uma árvore e num captador de som ultra-sensível, segundo os pesquisadores, captaram o som de terror ao aproximarem uma tesoura das suas folhas. Primeiro cortaram uma folha com a máquina desligada. Logo depois, ligaram a máquina e aproximaram a tesoura. Foi quando o som foi captado.
Basta um olhar mais atento e sensível pra se perceber o quanto elas são maltratadas. Pregos fincados em seus troncos pra aparar sacos de lixo nos pontos de táxi. Cimento e concreto descartados na área de terra do seu entorno. Raízes decepadas por ocasião das reformas das calçadas. Galhos mutilados em "V" por culpa de um emaranhado de fios de uma rede elétrica convencional e ultrapassada. Já existem outros meios, inclusive mais econômicos, que não provocam tanto sofrimento às nossas árvores. Um deles é a rede compacta. Ao contrário do que muitos pensam, não são as árvores que prejudicam a rede elétrica. É o contrário.
Existe ainda a ação de vândalos. Recentemente, participei de um mutirão, organizado pela SEMAM, que plantou árvores na calçada da UME Leonardo Nunes. Alguns dias depois, passei por lá pra ver como estavam. Não tinha uma sequer. Todas arrancadas e com seus frágeis troncos partidos ao meio. Não foram protegidas com grades. Na calçada da UME Dr. Fernando Costa, no bairro São Jorge, algumas árvores plantadas ali, também sem proteção, foram trucidadas. A impressão que se tem é que a seguir foram carbonizadas. Dá pra notar vestígios de carvão no local. Finalizando, a amoreira que plantei no início da Av. Afonso Pena, antes mesmo da construção da ciclovia e do relógio ali instalado, foi simplesmente mutilada. Teve todos os seus galhos cortados abaixo do relógio que chegou depois. Era a mais frondosa e a que mais frutificava. Frutos pequenos que não incomodavam. Serviam apenas para atrair e alimentar alguns pássaros remanescentes, em meio à infestação de automóveis que acomete a nossa cidade.
Basta um olhar mais atento e sensível pra se perceber o quanto elas são maltratadas. Pregos fincados em seus troncos pra aparar sacos de lixo nos pontos de táxi. Cimento e concreto descartados na área de terra do seu entorno. Raízes decepadas por ocasião das reformas das calçadas. Galhos mutilados em "V" por culpa de um emaranhado de fios de uma rede elétrica convencional e ultrapassada. Já existem outros meios, inclusive mais econômicos, que não provocam tanto sofrimento às nossas árvores. Um deles é a rede compacta. Ao contrário do que muitos pensam, não são as árvores que prejudicam a rede elétrica. É o contrário.
Existe ainda a ação de vândalos. Recentemente, participei de um mutirão, organizado pela SEMAM, que plantou árvores na calçada da UME Leonardo Nunes. Alguns dias depois, passei por lá pra ver como estavam. Não tinha uma sequer. Todas arrancadas e com seus frágeis troncos partidos ao meio. Não foram protegidas com grades. Na calçada da UME Dr. Fernando Costa, no bairro São Jorge, algumas árvores plantadas ali, também sem proteção, foram trucidadas. A impressão que se tem é que a seguir foram carbonizadas. Dá pra notar vestígios de carvão no local. Finalizando, a amoreira que plantei no início da Av. Afonso Pena, antes mesmo da construção da ciclovia e do relógio ali instalado, foi simplesmente mutilada. Teve todos os seus galhos cortados abaixo do relógio que chegou depois. Era a mais frondosa e a que mais frutificava. Frutos pequenos que não incomodavam. Serviam apenas para atrair e alimentar alguns pássaros remanescentes, em meio à infestação de automóveis que acomete a nossa cidade.
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