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segunda-feira, 15 de junho de 2009

FUPES

Já não é mais o Negrelli o Diretor- Presidente da Fundação Pró-Esporte de Santos - FUPES. Pediu demissão e não se sabe qual foi o motivo. O que se sabe é que a FUPES, faz tempo, perdeu a razão de existir. Tendo sido concebida para ter vida financeira própria, depende totalmente do Poder Público. A prova é o cargo de Departamento de Marketing, criado para captar recursos externos. O que parece não estar acontecendo. Aliás, os cargos de direção da Fundação não eram para ser remunerados. Pelo menos era essa a proposta inicial.

É bom que se diga que o surgimento da FUPES, de certa forma, sinalizou uma tendência oposta ao que determina a Constituição Federal, no seu Art. 217, que aponta o desporto educacional como prioridade dos investimentos públicos. É o mesmo que determina a Lei Orgânica Municipal, nos Artigos n”s: 216 e 218, acrescentando o incentivo ao esporte comunitário e ao esporte olímpico.

O fato é que os equívocos continuam ocorrendo, a prova foi o processo de escolha dos candidatos à presidência da FUPES. Em recente reunião do Conselho Municipal de Esportes, ao dar início à reunião para a escolha dos nomes a serem enviados ao Prefeito, o Presidente do Conselho perguntou quais conselheiros tinham indicações a fazer. Imediatamente, foram feitas três indicações, ou melhor, quatro. Uma delas declinou.

Ora, a Lei n”360, de 26/11/1999, Art. 8”, Parágrafo Segundo, diz: “O Diretor-Presidente será escolhido pelo Prefeito Municipal, a partir da lista tríplice, integrada por eleitos pelo Conselho Municipal de Esportes”. E o Parágrafo Terceiro, diz: “Poderá ser eleito para integrar a lista tríplice, mencionada no Parágrafo Segundo, qualquer pessoa, membro ou não do Conselho Municipal de Esportes”. Ou seja, em nenhum momento o processo de indicação de nomes, através de conselheiros, é mencionado. Deduzindo-se que qualquer pessoa pode apresentar o seu próprio nome. O que acaba não acontecendo por constrangimento.

Um comentário:

Leonardo Moreira disse...

Algum dia administração pública e política partidária poderão funcionar separadas se tornando coisas distintas?
Acho que não. Interesses particulares sempre estarão acima da vontade popular, pois essa vontade não existe.
O povo adora reclamar e comentar escandalos envolvendo os políticos, mas poucos têm o entendimento que eles próprios é que permitem esses fatos ilícitos.
O mundo deveria se organizar comos os curdos do Líbano, um povo sem pátria que não precisa de governo e sim se organizam pelo bom senso comum, existem inumeros grupos como estes se formando ao redor do mundo, será essa a solução?