Compare Produtos, Lojas e Preços

sábado, 6 de março de 2010

LIBÉLULA

Quando se ouve falar em extinção de algumas espécies de animais, os primeiros que vêm à mente são o tigre-de bengala, a baleia e o mico-leão-dourado. Existem até canais de TV com programas específicos mostrando campanhas de preservação desses animais. Por outro lado, o que ninguém comenta e TV nenhuma mostra é a extinção dos insetos. Estes, são tão ou mais importantes para o meio ambiente do que os animais de maior porte. Um exemplo é a libélula. Predadora voraz de insetos menores, principalmente de mosquitos, está praticamente extinta, principalmente nas cidades.

Frequentando o mesmo habitat do mosquito da dengue, a libélula deposita os seus ovos na água. Após eclodirem, surgem as larvas que se alimentam basicamente de outras larvas. Inclusive das larvas de mosquito. Ao se transformarem, tornando-se aladas, a voracidade das libélulas só aumenta. E os mosquitos continuam sendo a sua principal fonte de alimentação.

A desvantagem é que elas dependem também da vegetação e não suportam a poluição. São atraídas pela crotalária, uma espécie de flor amarela que nasce em arbustos. Outra espécie de vegetal, este não atrai a libélula mas repele o mosquito, é a citronela, muito parecida com a erva-cidreira.

Sem o seu principal inimigo, além dos sapos e dos peixinhos, a quantidade de mosquitos só tende a aumentar. Fenômeno que é agravado pelas precipitações de chuva cada vez mais intensas. Consequência do calor escaldante que faz evaporar mais rapidamente quantidades cada vez maiores de água. Criando assim o ambiente ideal para a sua proliferação.

Ou seja, a conclusão que se chega é a de que o agravamento e o aumento dos casos de dengue são consequências das intervenções do homem na natureza.

Nenhum comentário: