A desigualdade, a fome. A cena é sempre a mesma. Enquanto isso, a produção e a distribuição de alimentos está cada vez mais nas mãos de um número cada vez menor de corporações. Produzem e distribuem aquilo que eles querem que você coma, pelo preço que lhes interessa. Aniquilam os pequenos agricultores, os pequenos comércios e escravizam os trabalhadores de ambas as pontas. No campo é comum o trabalho escravo ou o desemprego pelo uso da tecnologia adotada na monocultura. Na cidade, a predominância das grandes redes de atacadistas, além de acabar com os pequenos comerciantes, restringe o leque de opções do consumidor.
Gostaria de saber se os empregados dessas grandes redes têm sindicatos? Ouve-se falar de mobilizações de bancários, de industriários e de outros "ários". Nunca ouvi ou assisti qualquer mobilização por melhores salários, melhores condições de trabalho para os funcionários das grandes redes de distribuição de alimentos. Em conversa com alguns, soube que eles chegam a perder a noção do tempo livre. Tornam-se escravos do trabalho na mesma proporção em que nos tornamos escravos dos supermercados.
Voltando para a produção, o problema é tão sério que as sementes também estão se tornando propriedade privada de um pequeno grupo de empresas. E pior, sementes modificadas geneticamente para resistir ao veneno produzido por essas mesmas empresas. Isso quer dizer que o agricultor sente-se obrigado a comprar as tais sementes transgênicas, a pagar royalties para a empresa produtora, e de quebra ainda tem de comprar o defensivo agrícola(veneno). Como a semente é resistente ao tal veneno, ele pode aplicá-lo à vontade. MATA TUDO, EU DISSE TUUUDO, MENOS AQUELA PLANTA.
E tudo isso com a anuência dos nossos (des)governos.
Gostaria de saber se os empregados dessas grandes redes têm sindicatos? Ouve-se falar de mobilizações de bancários, de industriários e de outros "ários". Nunca ouvi ou assisti qualquer mobilização por melhores salários, melhores condições de trabalho para os funcionários das grandes redes de distribuição de alimentos. Em conversa com alguns, soube que eles chegam a perder a noção do tempo livre. Tornam-se escravos do trabalho na mesma proporção em que nos tornamos escravos dos supermercados.
Voltando para a produção, o problema é tão sério que as sementes também estão se tornando propriedade privada de um pequeno grupo de empresas. E pior, sementes modificadas geneticamente para resistir ao veneno produzido por essas mesmas empresas. Isso quer dizer que o agricultor sente-se obrigado a comprar as tais sementes transgênicas, a pagar royalties para a empresa produtora, e de quebra ainda tem de comprar o defensivo agrícola(veneno). Como a semente é resistente ao tal veneno, ele pode aplicá-lo à vontade. MATA TUDO, EU DISSE TUUUDO, MENOS AQUELA PLANTA.
E tudo isso com a anuência dos nossos (des)governos.
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