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sexta-feira, 28 de setembro de 2007

AFETIVIDADE

Nunca é demais discutir os assuntos que envolvem o relacionamento humano. Aqui mesmo já fizemos algumas reflexões sobre a "Animalização do homem" e a "Humanização do animais". Em uma delas, o Fernando lamenta que os seres humanos se relacionam tão bem com os animais mas não conseguem dar bom dia para o vizinho no elevador. Concordo com ele e me lamento também. Tanto é que venho sugerindo a prática da empatia, da afetividade e da compaixão nas escolas. Afinal, o fenômeno que está ocorrendo é resultado do materialismo científico implantado há séculos nas universidades. Local onde a competitividade e a produtividade não deixam espaço para sentimentos. E é assim em todos os setores. Até as igrejas, salvo raras exceções, estão a serviço do capital.
Lembro de ter assistido a entrevista de uma professora que foi homenageada com o título de "Professora nota lO". Na entrevista, ela afirmou ter modificado totalmente o seu método de ensino, após ter lido a carta de uma das suas alunas solicitando uma cesta básica. Sensibilizada, a professora passou a interagir mais com os seus alunos e a encorajá-los a falar dos seus problemas diante dos colegas. A seguir, sai em busca da solução com a ajuda de todos. O que faz com que a solidariedade, a afetividade e a compaixão passem a fazer parte do dia-a-dia na sala de aula. E o mais incrível aconteceu: o rendimento de todos os alunos melhorou. São os milagres do amor!
Pena que são iniciativas isoladas.

4 comentários:

O Mascate disse...

Estamos vivendo na era do medo, o medo de se relacionar com o outro, o medo de perder o emprego, o medo de ser assaltado, o medo de se apaixonar, o medo de amar, o medo de fracassar, o medo de ficar doente, o medo de ficar velho, o medo da solidão e o medo de morrer.
Enfim o mundo moderno está forjando gerações de medrosos, seres humanos que não tem amor ao próximo mas dá amor a um animal transformando-o em um membro da família, esse é o amor incondicional.
A competitividade os modismos e o consumismo fizeram dos homens maquinas de guerra, uma guerra não declarada, mas egoísta, sem amor e sem bandeiras.
Afetividade, o carinho e o amor são peças de museu, pois a juventude não namora mais, agora eles "ficam", se relacionam de uma forma quase que animal, se "confraternizam" aos montes sem compromissos, sem razão, e sem emoção. Os jovens não sabem seduzir, digo sedução na concepção da palavra, e não a sedução erotizada que se ve hoje em dia, não sabem se comportar diante de emoções, pois essas ficaram em segundo plano, o "barato" é beijar 10 numa balada (pegaria), ou em casos mais grotescos, manter relações com varias pessoas e quando termina o ato, cada um vai para seu lado e no dia seguinte nem o nome da pessoa eles lembram.
,Perdeu-se a afetividade, o amor próprio, a paixão, o relacionamento social, estamos vendo uma geração de pequenos animais no cio, que fazem sexo pelo prazer da carne, e não pelo prazer da emoção....diante disso a afetividade vai sendo transferida para o seu cãozinho, pois esse é fiel até a morte....ou até que falte comida.

Unknown disse...

Acho mesmo que o mundo está carente de amor, de afetividade, de solidariedade e compaixão. Mas na realidade, as coisas caminham a tão pé, que se alguém é simpático com o próximo, não o é por querer e sim por algum interesse. ninguém é amável sem ter nada em troca. A competividade do mundo atual cegou as pessoas para sentimentos que embora intimamente considerem nobres, não o praticam por medo de serem vistos como interesseiros e o pior, solitários.
Não custa praticar a cortezia, dizer bom dia para o zelador, para o gari, para o lixeiro...não custa ajudar o velhinho a atravessar a rua, ceder o lugar no ônibus para idosos ou gestantes...não custa fazer do obrigado um hábito. Todavia, ao que me parece os humanos estão regredindo e fazer pequenos gestos se tornou um grande sacrifício!

Unknown disse...

Acho mesmo que o mundo está carente de amor, de afetividade, de solidariedade e compaixão. Mas na realidade, as coisas caminham a tão pé, que se alguém é simpático com o próximo, não o é por querer e sim por algum interesse. ninguém é amável sem ter nada em troca. A competividade do mundo atual cegou as pessoas para sentimentos que embora intimamente considerem nobres, não o praticam por medo de serem vistos como interesseiros e o pior, solitários.
Não custa praticar a cortezia, dizer bom dia para o zelador, para o gari, para o lixeiro...não custa ajudar o velhinho a atravessar a rua, ceder o lugar no ônibus para idosos ou gestantes...não custa fazer do obrigado um hábito. Todavia, ao que me parece os humanos estão regredindo e fazer pequenos gestos se tornou um grande sacrifício!

Ibrahim Tauil disse...

Fernando e Luciane
Eu vivenciei duas experiências relacionadas à ausência de afetividade. A primeira, sobre a manipulação política de cargos cujos "profissionais" trabalham com crianças. A segunda, sobre a aterrorizante aula de música "lúdica". Devo mencioná-las no próximo texto.
Eu fico grato e honrado pela participação de ambos. Da mesma forma, pela participação do Sidney.