Considerando-se o tempo de existência do Fórum da Cidadania e o tanto que ele já produziu, o saldo é imensamente positivo. É uma criança produzindo como gente grande. E o reflexo da sua importância foi ter sido homenageado pela Câmara Municipal de Santos. Gesto nobre do Legislativo Santista, já que o Fórum surgiu há cinco anos atrás em razão do descrédito das instituições que representam o cidadão. Dentre elas, o próprio Legislativo.
O detalhe preocupante é que o fortalecimento do Poder Executivo, em relação aos demais poderes, vem se acentuando demasiadamente. Chamado de coalizão, o modelo político adotado pelo Planalto, cujos resultados já conhecemos e acompanhamos todos os dias pela imprensa, vem se tornando exemplo para estados e municípios. Na verdade, o termo mais adequado seria cooptação. E o preço é o bolo orçamentário partilhado através de Ministérios, Empresas Públicas, Secretarias e Departamentos. O que transforma em algo normal legislar em causa própria. E anormal, fiscalizar e legislar em causa pública. Numa relação assim, fidelidade e confiança passam longe. Comando, muito mais. E ética, nem pensar.
Na realidade, o povo necessita, está sedento da verdade. Só ela emociona e arrasta. Pode até demorar, mas só ela prevalece. Só por isso não vale à pena correr riscos em nome de uma pretensa maioria. O preço da unanimidade, do jeito que é conseguida, pode se tornar muito alto. Pondo em risco a própria democracia. É impossível um sistema se sustentar indefinidamente de mentiras e de hipocrisia.
François Miterrand, ao responder a pergunta de um jornalista sobre o que faria se pudesse voltar no tempo e governar novamente a França, afirmou que valorizaria mais as críticas.
O detalhe preocupante é que o fortalecimento do Poder Executivo, em relação aos demais poderes, vem se acentuando demasiadamente. Chamado de coalizão, o modelo político adotado pelo Planalto, cujos resultados já conhecemos e acompanhamos todos os dias pela imprensa, vem se tornando exemplo para estados e municípios. Na verdade, o termo mais adequado seria cooptação. E o preço é o bolo orçamentário partilhado através de Ministérios, Empresas Públicas, Secretarias e Departamentos. O que transforma em algo normal legislar em causa própria. E anormal, fiscalizar e legislar em causa pública. Numa relação assim, fidelidade e confiança passam longe. Comando, muito mais. E ética, nem pensar.
Na realidade, o povo necessita, está sedento da verdade. Só ela emociona e arrasta. Pode até demorar, mas só ela prevalece. Só por isso não vale à pena correr riscos em nome de uma pretensa maioria. O preço da unanimidade, do jeito que é conseguida, pode se tornar muito alto. Pondo em risco a própria democracia. É impossível um sistema se sustentar indefinidamente de mentiras e de hipocrisia.
François Miterrand, ao responder a pergunta de um jornalista sobre o que faria se pudesse voltar no tempo e governar novamente a França, afirmou que valorizaria mais as críticas.
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