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domingo, 30 de setembro de 2007

SOCIEDADE DESESTRUTURADA

Se é uma realidade que o número de adolescentes grávidas vem aumentando, também é uma realidade a quantidade crescente de famílias desestruturadas. E numa sociedade cujos valores são determinados pela marca do carro e pela marca da roupa, as conturbações sociais aumentam na mesma proporção.
Mas existem os programas sociais, dirão alguns. Concordo, existem vários programas sociais. Cada um com as suas respectivas chefias e assessorias. E com um custo administrativo muitas vezes superior ao que se gasta com os necessitados. E, na maioria das vezes, sem sucesso algum.
Lembro de uma jovem que se envolveu com drogas e que usava o corpo para sustentar o vício. O que é muito comum, infelizmente. Veio a primeira gravidez e o primeiro filho. A seguir, a segunda e a terceira. Não sei se houve uma quarta gravidez. O que eu sei é que ela sempre foi assistida pelos programas sociais existentes.
Diante da gravidade da situação, por que não responsabilizar o pai ou os pais? E a adolescente? Numa situação dessas não caberia uma cirurgia logo após a primeira gravidez? Até porque o organismo social está doente. E a doença é grave. Assim como existem medicamentos diferentes para doenças diferentes, para os problemas sociais não deve ser diferente. Remédios fortes que devem ser utilizados paralelamente aos programas sociais de prevenção. Sendo que a prevenção passa obrigatoriamente pelo sistema educacional. A começar das creches. Assunto que fica para uma outra oportunidade.

3 comentários:

O Mascate disse...

Nos dias de hoje com todas as informações que são passadas em todos os meios de comunicação a uma velocidade espantosa, uma gravidez indesejada é o mínimo que se pode acontecer, pois se uma jovem, ou mesmo mulheres não tão jovens assim ficam grávidas por "acidente" é um sinal de que não se cuidaram da forma adequada para que a relação não só acabasse em gravidez mas como poderia acabar com uma DST.
Vemos muitas modelos ou mesmo aspirantes a famosas, jornalistas, e tantas outras, que acabam se relacionando com algum "tonto" bem sucedido financeiramente e acabam engravidando.
Uma gravidez "planejada" para tirar uma gorda pensão do bonitão que acreditou que aquela mulher "monumental" se apaixonou pela "beleza física " e quis dar a ele um filho.
Assim caminha a mediocridade, mulheres que se sujeitam a dar filhos a homens de dinheiro para se tornarem "ex" e receberem uma grana preta de pensão, enfim ser ex está virando profissão.
Quanto as jovens carentes terem gravidez cada vez mais jovens, isso além de um problema de saúde pública é um problema social, algumas por prostituição infantil causada pela fome, outras por serem viciadas em drogas, e uma grande maioria é por falta de cuidado, mas em todos os casos esse problema poderia ser evitado sem a hipocrisia dos governos dos direitos humanos e também das igrejas, pois todos eles são contra os abortos, e contra as esterilizações, formando com essa hipocrisia uma nova legião de jovens abandonados, famintos, carentes de tudo que se tornarão no futuro salvo raras excessões em traficantes, assaltantes ou assassinos, isso se não morrerem nas mãos de comparsas ou mesmo da policia.
É muito bonito levantar a bandeira da vida jogando o problema para uma segunda geração no futuro.
Enquanto escrevo este comentário a TV noticía que foi encontrada uma menininha recém nascida boiando em um córrego nas Minas Gerais, esse é o preço da hipocrisia.
Fazer é bom, cuidar....isso o governo dá uma bolsa qualquer se não der joga-se a criança num lugar qualquer e quem achar que cuide..

Ibrahim Tauil disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ibrahim Tauil disse...

Fernando
Você esgotou o assunto. O problema da gravidez "planejada" é a repercussão na mídia. Acaba virando moda. É o caso da gravidez "independente" citada no texto anterior. Um outro caso muito veiculado na mídia foi o de uma cantora famosa que se relacionou e engravidou de um presidiário(eu sou contra visitas até em hospitais). Uma outra situação também muito presente na mídia é o tratamento no diminutivo dado aos bandidos mais perigosos. Dá uma conotação de carinho (Luizinho, Jorginho, Andrézinho, etc.) Não podemos perder de vista que a televisão é o maior agente de transformação cultural.