Eu cada vez me convenço mais que a prática do Atletismo deveria ser obrigatória em todas as escolas. Uma disciplina organizada com princípio, meio e fim. E são vários os motivos e exemplos. Um deles veio recentemente da República Tcheca. Local onde a jovem Débora Leôncio, 15 anos, conquistou o título mundial de menores nos 200 metros rasos. Atleta forjada pelo trabalho e iniciativa pessoal de um obstinado professor. Um outro motivo, ao contrário de outras modalidades, é o princípio de inclusão que o Atletismo propicia. Modalidade em que o veloz, o resistente, o gordinho (nos arremessos e lançamentos) e o mais alto (nos saltos), têm vez. Além de ser o Esporte-Base, utilizado em todos os outros.
Existe ainda o fato de ser a modalidade mais fácil de ser praticada. O que pode ser feito numa quadra, na praia, num terreno baldio, na rua ou num corredor. O que contraria o argumento do Ministro dos Esportes em recente programa de televisão. Na ocasião, ao responder a pergunta de um repórter sobre a inexistência de um programa de desporto escolar, prioridade Constitucional, o Ministro alegou a carência de profissionais especializados e a falta de equipamentos esportivos nas escolas. Bem falante, tentou assim justificar os maciços investimentos no desporto de alto rendimento. Segundo o que foi apurado há algum tempo atrás pelo Tribunal de Contas da União, algo em torno de 95% de todos os recursos federais para o setor. Recursos oriundos do Ministério, das Loterias e das Empresas Públicas. Números que devem ter aumentado substancialmente com os gastos estratosféricos realizados na organização dos Jogos Pan-americanos. E podem ter a certeza de que o céu será o limite com o megalomaníaco projeto de realização da Copa do Mundo de Futebol no Brasil.
Além de todas as vantagens já citadas, a prática do Atletismo nas escolas atacaria também a obesidade infantil. Problema detectado, através de pesquisa, nas escolas de Santos. As mesmas escolas que poderiam utilizar as pistas de Atletismo existentes no município, além das praias para a prática da modalidade. Mas a realidade infelizmente é outra. Nos Jogos Escolares deste ano o Atletismo foi adiado por insuficiência de escolas inscritas. Somente duas se inscreveram. E nós estamos falando do município que ainda tem a fama de ser o mais esportivo do Brasil. O que gera controvérsias em função da sua matriz esportiva que era clubística já não existir mais.
Existe ainda o fato de ser a modalidade mais fácil de ser praticada. O que pode ser feito numa quadra, na praia, num terreno baldio, na rua ou num corredor. O que contraria o argumento do Ministro dos Esportes em recente programa de televisão. Na ocasião, ao responder a pergunta de um repórter sobre a inexistência de um programa de desporto escolar, prioridade Constitucional, o Ministro alegou a carência de profissionais especializados e a falta de equipamentos esportivos nas escolas. Bem falante, tentou assim justificar os maciços investimentos no desporto de alto rendimento. Segundo o que foi apurado há algum tempo atrás pelo Tribunal de Contas da União, algo em torno de 95% de todos os recursos federais para o setor. Recursos oriundos do Ministério, das Loterias e das Empresas Públicas. Números que devem ter aumentado substancialmente com os gastos estratosféricos realizados na organização dos Jogos Pan-americanos. E podem ter a certeza de que o céu será o limite com o megalomaníaco projeto de realização da Copa do Mundo de Futebol no Brasil.
Além de todas as vantagens já citadas, a prática do Atletismo nas escolas atacaria também a obesidade infantil. Problema detectado, através de pesquisa, nas escolas de Santos. As mesmas escolas que poderiam utilizar as pistas de Atletismo existentes no município, além das praias para a prática da modalidade. Mas a realidade infelizmente é outra. Nos Jogos Escolares deste ano o Atletismo foi adiado por insuficiência de escolas inscritas. Somente duas se inscreveram. E nós estamos falando do município que ainda tem a fama de ser o mais esportivo do Brasil. O que gera controvérsias em função da sua matriz esportiva que era clubística já não existir mais.
2 comentários:
É FALTA VONTADE,NO CASO NO NOSSO MUNICIPIO DE SE ORGANIZAR UM TORNEIO SOMENTE DE ATLETISMO ENTRE AS ESCOLAS ONDE OS VENCEDORES GANHARIAM UMA SALA DE INFORMATICA NA SUA ESCOLA BANCADA PELO ORGANIZADOR E PRATROCINADOR MAS É DINHEIRO QUE SE GASTA,SIM MAIS GASTA HOJE PRA GASTAR MENOS COM MEDICAMENTO DEPOIS, E TEM MUITO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FISICA HOJE QUE Ñ TA NEM AI JOGA UMA BOLA LA E NEM SE QUER APITA VAI CONVERSAR Ñ DEVIA TER FEITO ESSA FACULDADE MAS TEM E Ñ SÃO POUCOS,E FALTA COBRANÇA DOS PAIS E DA DIREÇÃO DA ESCOLAS QUE MUITAS VEZES Ñ LIGUAM PRO PROBLEMA É LAMENTAVEL
Sidney
O complexo esportivo Antonio Ezequiel (Dale Coutinho), está sofrendo uma reforma e ampliação. Na época da elaboração do projeto eu sugeri uma pista (reta de +- 90 mts.) de Atletismo e uma caixa de areia para saltos. Sugeri também um salão multiuso para artes marciais e lutas. A pista de carvão ou sintética foi substituida por uma de cooper de asfalto. A primeira é a mais indicada para criança. É rápida, lúdica. A segunda, não. Fizemos outra proposta. Manter a pista de asfalto e emborrachar o trecho de reta. Não sei a quantas anda aquela obra...
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